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AUMBHANDHUM
AUMBHANDHUM

X

 YOD, RESH, VO, BETH e ALEPH, definição hebraica do nome YORUBÁ, cuja tradução seria a seguinte:
YOD - a divindade por ordem da

RESH - unidade psíquica do ser
VO - deu origem
BETH - ao movimento de luz, objeto central
ALEPH - de estabilidade coletiva do homem.
Desta forma YOD e RESH comporiam as letras Y - O - R, o símbolo VO comporia a letra U, o símbolo BETH a letra B e o símbolo ALEPH a letra A. Veja:
YOD - YO
RESH - R
VO - U
BETH - B
ALEPH - A

Clapperton, desta forma, comprova a origem cabalística da palavra YORUBÁ, oriunda da localidade YARBA, que “ ... é sinônimo do termo YARRIBA, que os Haussas usam para identificar a palavra Yorubá.”[3] No mesmo monolito encontra-se a profecia que prevê a implantação do império Yorubano por Nimrod, sob o nome da divindade Oduduwá, “ ... por ordem da unidade psíquica do ser, seria por ordem de Deus.”[4] E assim se deu a fundação da antiga cidade de Ilê Ifé, considerada o berço da cultura yorubana. Yorubá que aparece em alguns trabalhos como um grande país formado por cinco regiões: Oyó, Egbwa, Ibarupa, Ijebu e Ijexá. Foram grandes os esforços no período colonialista franco-britânico a fim de destruir o culto e as tradições africanas. Assim, começou a batalha pela desmoralização das divindades africanas e, ESU/EXÚ, de Mensageiro e Deus da Fertilidade passou a ser divulgado como demônio. “Mesmo após as descobertas, por teólogos da implantação colonialista, da identificação total entre Olorum e Jeovah, os pesquisadores mantiveram e acirraram a campanha de desmistificação das religiões negras, classificando essas divindades como demônios pagãos.”[5] Na teogonia africana temos Olodumaré (Oló = Senhor, Odú = Destino, Maré = Supremo = Senhor do Destino Supremo) e Oduduwá (Odou = Fonte, da = Geradora, iwá = vida = Fonte Geradora da Vida) como os criadores da vida humana, sendo que Oduduwá uniu-se a Olukun (Oló = Senhora, Okun = Mar = Senhora do Mar) para gerar três filhos - Ogun, equivalente a Vulcano, senhor do ferro, fígado, agricultura; Ishedale, equivalente a Afrodite, senhora das águas e mãe de todas as ninfas e heroínas deificadas; e Okanbi, senhor do fogo, das conquistas e da justiça. “Da linhagem de Ogun, todos os Orixás morreram. Da linhagem da princesa Ishedale, nasceram deusas e ninfas, conhecidas por Ayabas. Da linhagem de Okanbi, nasceram os reis e heróis deificados tais como Xangô, Aganjú, Kori, Abipa, Abiedum e outros...”[6] Os filhos de Okanbi dão início à epopéia dos heróis yorubanos pois dentre seus sete filhos aparece Oranian, o implantador da cultura yorubana. “Independentemente de ter tentado continuar a missão de seu avô Oduduwá em sua Guerra Santa contra os descendentes de Ismael, transformou-se na maior figura dessa cultura, a tal ponto que é o mais famoso dos sete filhos de Okanbi.”[7] Okanbi instituiu o primeiro feudo de que se tem notícia pois tornou-se detentor de todas as terras da África Ocidental, instalando-se definitivamente em Ilê Ifé. Neste momento, Oranian se afasta temporariamente de Ilê Ifé indo ocupar a cidade de Oyó. Assim, Fonseca Júnior nos mostra a cronologia da época[8]:

OKANBI - Primeiro Alafin de Oyó - 1700 a 1600 a.C.
ORANIAN - Segundo Alafin de Oyó - 1600 a 1500 a.C.
AJAKÁ - Terceiro Alafin de Oyó - 1500 a 1450 a.C.
XANGÔ - Quarto Alafin de Oyó - 1450 a 1403 a.C.
AJAKÁ - Quinto Alafin de Oyó - 1403 a 1370 a.C.
A história da origem do povo yorubano mostra que Oduduwá era o próprio conquistador caldeu Nimrod, descendente de Noé, que era primo de Abraão, neto de Cam e filho de Kusí e “... que foi designado por Olodumaré para levar a remissão e a palavra de Olorum (Deus) aos filhos de Caim que, amaldiçoados, viviam na África.”[9] São essas coincidências que ligam a história da origem do povo africano à Kaballah hebraica sendo que, a partir da análise de documentos que comprovam esta história, foi formulada a tese que liga Abraão, pai dos semitas, e Oduduwá (Nimrod), pai dos africanos. Isto pode também ser constatado se for feita uma análise do Vodu (africano) cujo símbolo é a serpente telúrica de DAN, com o símbolo de uma das doze tribos de Israel que possui o mesmo nome, DAN, e o mesmo símbolo - a serpente telúrica.
De Ishedale às grandes heroínas

Conta a história que da linhagem da Princesa Ishedale nasceram deusas e ninfas, isto é, mulheres adoráveis pela beleza protetoras dos rios, bosques, matas e montes, costumeiramente associadas às mulheres jovens, guerreiras e formosas, conhecidas na teogonia africana por Ayabas que em Yorubá significa “... rainha mulher do rei. Termo honorífico dado às divindades femininas da cultura Yorubana ...”[10]. Dessa linhagem nasceram Oyá-Yánsàn, que embeleza seus pés com pó vermelho; Òsun, seja ela Àpara, Àyálá, Oke ou Oníra, aquela que limpa suas jóias de cobre antes de limpar seus filhos; Obá aquela que com sua força física lutou e venceu Oxalá, Xangô e Orunmilá, sucessivamente; Yemoja, seja ela Ogunté, Assabá ou Assessu, aquela que vive e reina nas profundezas das águas; Nàná Buruku, aquela que mata uma cabra sem usar um obé (faca); Iewá, aquela jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler o Oráculo de Ifá. Da linhagem de Okanbi temos, também, mulheres exemplares que fizeram a história do povo yorubano como Ya Torôsi Ayabá Nupe - Senhora Torôsi Rainha de Nupe - que viveu em 1460 a.C., filha do Rei, tia de Oyá. Oyá, portanto, foi prima e mulher de Xangô, com quem conquistou vários reinos. Outra mulher fantástica foi Moremi que, como Torôsi e Oyá, também pertencente a região de Tapá, foi uma grande princesa e sacerdotisa yorubana, considerada heroína por romper com os sacerdotes de seu povo por acreditar que eles estavam distanciando-se dos ensinamentos originais de Oduduwá. Funda, então, Abomei (Dahomé-Benin) instituindo o matriarcado além de criar a sociedade secreta dos homens-leopardos (Ekun-Wale) que é uma qualidade de Odé, isto é, caçador tido como rei. Foi conhecida como a Rainha-gata, aquela que instituiu as bases da cultura Gêge. Alami, filha de Okanbi, princesa real e fundadora do Reino de Ketu reinou soberanamente até passar o poder a seu filho, Alaketú, que veio a ser o primeiro rei de Ketú. Oxum, Obá, Yemanjá , Iewá, Nanã entre outras formaram, na África, uma sociedade feminina secreta. Os homens eram vetados, uma vez que, nestas reuniões, elas tratavam de assuntos pertinentes aos direitos das mulheres - era um grupo feminista. Com muita estratégia estas mulheres traçavam planos e executavam ações para solucionarem problemas de vários tipos, recorrendo, muitas vezes, do poder das feiticeiras Iyamis. Lutaram bravamente para manter a soberania feminina e impedir que os homens conquistassem espaço maior como vinha acontecendo. Mas o segredo durou pouco: os homens, estranhando o comportamento de suas mulheres, resolveram segui-las para descobrir o que estava acontecendo, afinal, até mesmo Iewá, aquela jovem e bela casta que nunca saia da beira de seu rio, podia ser vista caminhando pela floresta rumo ao desconhecido. Após algum tempo descobriram o refúgio das mulheres e seu objetivo resolvendo, então, revidar. E assim o fizeram. Armaram um plano terrível no qual Xangô, contrariadamente, teve de seduzir Obá e tomá-la como sua primeira mulher, para logo em seguida conquistar Oyá e por último Oxum. Todos passaram a conviver debaixo do mesmo teto: Xangô desprezava Obá e já não dava tanta atenção à Oyá, mas Oxum passou a ser sua predileta sendo deliciada por ele a cada minuto do dia. Automaticamente, a rivalidade nasceu entre essas mulheres que tinham um objetivo em comum: não entregar o poder aos homens. Mas o ciúme, a inveja e a raiva causaram uma divisão no grupo. Oxum gabava-se das outras chegando ao ponto de ensinar Obá a fazer uma comida que deveria ser preparada com sua própria orelha, alegando que isso faria Xangô olhar para ela com olhos de amor. Obá, ardente de paixão, assim o fez e Xangô, ao ver a orelha no prato e a mulher desfigurada, ficou irado expulsando as duas de casa. Pois é, o feitiço virou contra a própria feiticeira. Desesperadas, não conseguiram controlar suas emoções transformando-se em rios: Obá num rio de águas turbulentas e Oxum num rio de águas calmas. Oyá continuou a viver com Xangô até que ele desejou lutar e conquistar a cidade de Tapa, seu local de origem. Ela o desafiou fazendo com que Xangô desistisse da idéia mas, a partir deste momento, suas vidas se separaram. Das grandes heroínas aos Orixás femininos - as Yabas

Alguns autores retratam os Orixás como forças da natureza associadas a imagem de um “Orixá-herói”[11] cujo arquétipo do Orixá passa a fazer parte do inconsciente coletivo de uma nação, levando os filhos de cada Orixá a desenvolver e a reforçar certas características do mesmo. Voltando-nos para a mulher negra brasileira atual que não possui em suas lembranças recentes imagens de mulheres negras sacerdotisas, princesas ou rainhas, adquirir a consciência histórica e espiritual da mulher africana e de seu valor na cultura é essencial para se pensar no resgate de uma possível auto-estima perdida. Os arquétipos destas heroínas africanas que, ao fazer sua passagem para outro plano transformaram-se em forças da natureza, tem se revelado um excelente tratamento para mulheres negras freqüentadoras das roças de Candomblé. É um conhecimento que tem levado essas mulheres ao campo de batalha usando, como arma, as marcas da ancestralidade que só a sabedoria aliada ao poder da tradição oral, podem registrar. Desta forma, conhecer a história destas ancestrais femininas, reconhecendo-as como atravessadoras de fronteiras, traz, às mulheres negras de hoje, a possibilidade de contato com uma dimensão da religião que seita nenhuma traz: a aceitação da complexidade do ser humano. No Candomblé a complexidade feminina jamais foi vista como impedimento para que uma mulher guerreira ou sensual, jovem ou velha, feia ou bonita se transformasse em forças da natureza. Jamais uma mulher negra foi santificada como prêmio por sua castidade ou por fazer o bem sem olhar a quem. São mulheres negras que tornaram-se formas de energia como conseqüência de viver intensamente seus amores, desamores, encantos ou desencantos buscando, ardentemente, formas de viver melhor e em plena harmonia com a consciência divina. O arquétipo de Nanã é o daquela pessoa majestosa que tem a consciência de que cada gesto traz conseqüências, mostrando-se meticulosa em seus atos e equilibrada; Oxum que com sua beleza e sensualidade sabe ser enérgica quando necessário; Obá que com seu porte forte e viril é sedutora; Yewá que com forma esbelta é dominadora e moralista, desconfiada e arredia; Oyá que com sua grande beleza é poderosa, audaciosa e violenta despertando o desejo dos homens; Yemanjá que é carinhosa com seus filhos e deseja o luxo para sua vida; até mesmo Oxóssi (que no Brasil tomou uma forma masculina, característica de seu correlato masculino Odé e que na África é conhecida como a Diana da África)[12] tem o dom de provocar o cio nas fêmeas para o acasalamento. Conhecida como a mulher de Ogum em um antigo texto do Ijalá ‘Osósí L’Orukó Obinrin Ogum’ - Oxóssi é o nome da mulher de Ogum. Conhecer esses arquétipos pode oferecer às mulheres negras a possibilidade de sobreviver numa sociedade competitiva e injusta como a nossa uma vez que esse conhecimento tem se mostrado capaz de despertar nas pessoas, conhecedoras de seu Orixá de cabeça, as similaridades entre pessoa-Orixá além do desejo de tornar-se uma pessoa cada vez melhor e à altura de seu Orixá. Das Yabas às grandes heroínas - o retorno sem fronteiras

Quais as fronteiras existentes entre mulheres negras, deusas, heroínas e orixás?

Seria o mesmo que perguntar quais as fronteiras existentes entre o blues, jazz e rap ou mesmo entre o samba, axé e o maracatu. Podemos perfeitamente idealizar um samba-axé com swing de maracatu como um blues-jazz com swing de rap. Isto porque a criatividade humana não tem fronteira - é livre - para atrever-se a alçar grandes vôos nos quais tempo e espaço configuram-se apenas como coadjuvantes. É absolutamente lógico juntar todos esses estilos se se pensar que um é derivado do outro e que fazem parte da mesma natureza, em sua essência. Os limites sempre nos aprisionam assim como os preconceitos nos impedem de vislumbrar diferentes formas de simplesmente ser. A conscientização de ser mulher negra num país como o Brasil passa por várias etapas desde não se perceber como negra até mesmo de superar essa percepção. É através do conhecimento da história do povo africano que a mulher negra passa a reconhecer-se como portadora de títulos de nobreza que a qualifica como legítima herdeira do trono real, mesmo diante do silêncio e da simplicidade de sua tarefas. Neste sentido, as mães-de-santo negras do Candomblé brasileiro continuam ocupando lugar de honra no processo de resgate da identidade cultural e filosófica de ser mulher negra através dos tempos. Identidade (re)buscada quando traz à tona, memórias faraônicas que remontam o poder das sete Cleópatras e o suicídio da última que, num ato extremado e consciente, tirou sua própria vida para não ser subjugada por um homem. São mulheres que, por serem as sacerdotisas centrais do culto, possuem o papel de integradoras dos membros dos grupos. Não têm a pretensão de carregar o estereótipo de mulheres puras, doces ou meigas pois, humildemente, se reconhecem como figuras contraditórias. A cultura africana não descarta uma coisa para qualificar outra pois convive perfeitamente com a dualidade complexa existente dentro de todos: as pessoas são e não são ao mesmo tempo. Ninguém é de todo bom ou mal, apenas carregam dentro de si ambos os aspectos da personalidade sendo que um não existiria sem o outro, pois são forças opostas que se atraem e que se completam. Exemplificando, no Candomblé para uma mulher negra ser mãe não precisa abrir mão de sua sensualidade ou sexualidade - ser mãe - não a obriga, portanto, a ser menos feminina. As mulheres negras têm um valor que às vezes desconhecem mas, o Candomblé, como forma de resistência, refúgio para as injustiças vividas no cotidiano, tem ajudado essas mulheres a se perceberem como donas de seus próprios destinos sem que dependam de seus homens uma vez que, 36,7% das famílias negras, são chefiadas pelas mulheres. O reforço oferecido pelas mães-de-santo vem através da percepção de que as

A Umbanda fundamenta-se:


“UNA, TRINA E SEPTENARIAMENTE”.
“FUNDAMENTO UNO” – A Umbanda possui um único fundamento, que é a sua LEX, aquela CAUSA é o PRÓPRIO EFEITO, DEUS- OLORUN, A LEI DE DEUS, A LEI DA UMBANDA.
“FUNDAMENTO TRINO” – É o seu fundamento básico, a Lei do Uno, desdobra-se em três complementares, que em linguagem hermética são:
“ARQUÉTIPO - MACROCOSMO – MICROC”SMO".

 

Obs.: Para serdes um “iniciado”, tendes de conhecer a Deus, a Natureza e o Homem”.
De Deus são os “PRICÍPIOS”.
Da Natureza são os “Fatos”.
Do Homem são as “Leis”.
Conseqüentemente, a Umbanda fundamenta-se trinamente:

Em Deus, o “Arquétipo”.
Na Natureza, o “Macrocosmo”.
No Homem, o “Microcosmo”.

 

“FUNDAMENTO SEPTENÁRIO”- O septenário é o número universal por encerrar os demais. Sete são os Fundamentos da Umbanda. Sete é a soma do Ternário com Quaternário. E isto, quer significar: a soma dos Princípios, dos Fatos e das Leis: Assim a Umbanda se fundamenta:
l) Na existência de Deus;
2) Na pluralidade dos Mundos;
3) Na pluralidade dos corpos do homem e a existência do espírito;
4) Na pluralidade das Entidades Espirituais;
5) Nas linhas de Umbanda;
6) Na evolução da forma e do Espírito:
7) Na ética entre os entes.

 

“PRIMEIRO FUNDAMENTO”
“DEUS”

Deus é um “ENTE” indefinível, primitivo, conceituado pela mente que admite. Definir Deus é dar-lhe atributos antopomórticos. Em nossa humanidade dividida encontramos: Os “Teistas”, que aceitam Deus e estão distribuídos em:
Monoteísta, que admitem um Deus.
Politeísta, que aceitam a existência de muitos Deuses.
Os Ateístas, que pregam a não existência Deus.
Os Agnósticos, que declaram a não compreensão de Deus pela inteligência.
Esotéricamente, Deus é um “ENTE CÓSMICO”, que em sua atividade se exterioriza sob três aspectos distintos, que são harmônicos e simultâneos.


É o fenômeno da “Unidade na Trindade, e a Trindade na Unidade”, que se desdobra nos “Sete Espíritos Governantes Cósmicos”e que são os “Sete Òrìsàs Maiores”, os “Sete Mundos”.
A Umbanda e Monoteísta, admitindo Deus Uno e Trino, e sua conseqüência Septenário e, somente Ele é passível de adoração, por abstração, sem representação, nem mesmo por símbolos.

 

“SEGUNDO FUNDAMENTO”
“PLURALIDADE DOS MUNDOS”

A doutrina da pluralidade dos mundos é, atualmente, de caráter quase universal. Todavia, nem sempre foi assim, pois muitas das filosofias e religiões, que ainda hoje existem, afirmavam a sua unidade, cujo centro seria a nossa “acanhada” Terra. Com a evolução do entendimento filosófico e as conquistas da ciência, os conceitos também progrediram e, hoje, nas elites pensantes do planeta, discute-se a habilidade de seres em outros mundos físicos, os seus aspectos e os seus graus de inteligência. A Umbanda, nitidamente evolutiva, para ser redundante, conclama com a “ciência acadêmica”a pluralidade física dos mundos – mundos da forma – e, com a ciência esotérica aceita a sua pluralidade hiper e infra-física. Quanto a forma, a ciência atual costuma classificar os Cosmos, em “quatro ordens de universos”:
1a) O de primeira ordem, que é o constituído pelo nosso “Sistema Solar”, ou por sistema análogos em outras estrelas que não o “Sol”e, em cada galáxia (com seus planetas, satélites, cometas, asteróides, meteoritos e poeiras);
2a)O universo de segunda ordem, é aquele de cada galáxia semelhante a nossa Via Láctea. É, pois, constituído por miríades de estrelas e suas coortes de astros;
3a)O de terceira ordem, é o dos cúmulos de galáxias ou hipergaláxias;
4a)O universo de quarta ordem, é formado pelos cúmulos do hipergaláxias. Assim. O Cosmos é o conjunto de universos, implicando na noção de “Cosmos Finito”como já o afirmava “Finstein”e, para acentuar a noção compreenda-se sua expansibilidade.
O Cosmos, na pluralidade dos mundos, é “Finito” e está em “Expansão no Espaço” através do “Tempo”.
A Umbanda entende a pluralidade dos mundos, partindo da compreensão de “Deus como o Absoluto”, por existir, independentemente de qualquer condição, sem atributos, nem limites.
Primeiro plano Cósmico: No entanto, partindo do conceito de “Espaço Total”, conjunto de mundos e, de “Tempo Total”, por correspondência e abstração, depreende-se uma relação, “Um Ente Deus”.

 

Segundo plano Cósmico: A Divindade Cósmica, passando pela Trindade se desdobra em “Sete Universos”.
Terceiro plano Cósmico: Cada um destes Sete Universos, com sua Divindade Regente trina, também é septenária, formando, por sua vez, Sete Universos.
Quarto plano Cósmico: Estes universos, com seu Regente Divino, se desdobram em sete universos de quarta ordem, como os denomina a ciência acadêmica, na “Unidade e na Trindade”.
Quinto plano Cósmico: Segue-se, a condensação dos universos de quarta ordem, em sete universos de terceira ordem.
Sexto plano Cósmico: Cada um dos sete universos de terceira ordem se desdobram, depois do Uno-Tríplice, em outros sete universos de segunda ordem.
Sétimo plano Cósmico: Os universos de segunda ordem, transformam-se, na decida para a matéria, em sete universos de primeira ordem, ou sistemas solares que são os de maior densidade e de maior extensão.
Estamos na presença do nosso Universo! O sistema Solar, com sua cadeia de planetas, que esotéricamente são sete, considerando-se o satélite da Terra, a Lua, como tal e, formando, assim, “Sete Planos”, que são:

 

1a) Mahaparanirvánico, Adi ou Mundo de Deus;
2a) Paranirvánico, Anupadaka ou Mundo dos Espíritos Virgens;
3a) Nirvánico ou Atímico ou Mundo do Espírito Divino;
4a) Buddhico, Intucional ou Mundo do Espírito da Vida;
5a) Mental, dos Pensamentos; céu paradisíaco das religio~es
6a) Astral, dos Desejos, Emocional;
7a) Físico, Material.


O primeiro plano, o ADI, é o da Atividade Divina. O segundo e o Terceiro. São os campos da evolução Hiper-Humana, enquanto que Mental, Astral e o Físico, são evolução humana e os mais conhecidos pelas religiões e filosofias antigas.
Assim, o Plano Mental corresponde ao Céu ou Paraíso de certas religiões Cristãs, para os muçulmanos e judeus; aos Campos Elíseos dos Gregos, e ao Devacam dos Hindus.


Nota-se que estes planos, não são como prateleiras, um em cima do outro, mas também “Interpenetrantes”, cuja penetração é do mais evoluído ao menos evoluído, do primeiro ao sétimo e todos formados por matéria universal, que se gradua de mais densa a menos densa. Sendo a menos densa, a do primeiro plano e, devido a interpenetração dos planos, que se dá a Deus, o atributo de “Onipresença.

 

“TERCEIRO FUNDAMENTO”
“OS CORPOS DO HOMEM - ESPÍRITO”

A constituição do ENTE HUMANO, depende do plano de observação em que se coloque o estudioso e, por isso, o Homem poderá ter um, dois, três sete e até dez corpos distintos ou veículos.


“PRIMEIRO - O HOMEM UNO”
1a) Materialistas: Ao contemplar o Homem, com os sentidos ou com instrumentos que o amplie, de imediato, ressalta, através de suas particularidades físicas e fisiológicas, como sendo este, constituído de matéria do Mundo Físico, e aqueles, que assim se situam, são os que militam na Escola Materialista e afirmam que o Homem é Uno, apenas composto de elementos químicos, que ao se combinarem formam o seu Corpo Físico e, portanto, o homem seria: “Uno. Somente Matéria, com um só corpo: O Corpo Físico. Nota-se: Hoje, não se fala em termos de matéria, e sim, em energia, campos energéticos e níveis de energia. Entretanto, esta Escola mantem, ainda, a sua denominação, talves por tradição.


2a) Espiritualistas Unilateralistas: Os pertencentes a esta Escola Filosófica, com muito poucos adeptos, dizem que o homem é matéria somente na “aparência”, mas, que de fato, o que há é um erro de observação ou falta de apuramento de nossos sentidos físicos e que, na verdade, o Homem é Somente Espírito. Esta corrente, que é espiritualista, difere apenas da materialista, por troca dos termos, ou seja, onde se diz matéria, se diz espírito, e nunca na essência do conceito e, portanto, o Homem seria:
“Uno e, Somente Espírito, com um só corpo: O Espírito”.

 

SEGUNDO- O HOMEM DUAL:

Algumas correntes espiritualistas, como a dos Católicos e Protestantes, aceitam o Homem como constituído de um “Corpo Físico” onde habita, e um “Corpo Espiritual, o Espírito”, pertencente a um “Mundo Espiritual, o hiper-físico e, portanto, o Homem seria “DUAL”, formado por dois corpos:
“ESPÍRITO – MATÉRIA – CORPO FÍSICO” .


“TERCEIRO – O HOMEM TRINO”:

O Espiritismo, em sua filosofia espiritualista, acentuada por Kardec na codificação, dá ao Homem um tríplice constituição:

1ª) O Espírito, pertencente a Mundo Hiper-Físicos;
2ª) O Corpo Físico, elaborado pela matéria do Mundo Físico;
3ª) O Corpo Perispíritual, é o Perispírito, ligação entre o Espírito e o corpo material do Homem e formado por partículas de matéria do Corpo Físico, ou do Mundo Físico, e por partículas mais ou menos densas, dos Mundos Hiper-Físicos. Portanto, o Homem seria “Trino”e formado por três corpos: “ESPÍRITO – PERISPÍRITO – CORPO PERISPÍRITUAL”.
 

“QUARTO – O HOMEM HEPTENÁRIO”:

Os teosofistas, hinduístas e algumas correntes espiritualistas, apregoam que o Homem é composto de sete corpos, que são:
1a) O Espírito, pertencente ao terceiro plano de nosso Universo, o Nirvánico ou Atímico;
2a) O corpo Espiritual ou Buddhico, que é formado por partículas do plano Buddhico;
3a) O corpo Causal, que é composto de partículas do plano Mental Superior;
4a) O Corpo Mental, cuja composição é a constituição do plano Mental Inferior;
5a) O Corpo Astral, formado de matéria do plano Astral;
6a) O Corpo Etéreo, formado pela matéria etérea do plano Físico;
7a) O Corpo Físico, formado pela matéria do plano Físico.

 

“QUINTO – O HOMEM DECENÁRIO”:

Os espiritualistas rosacrusianos, em primeiro lugar, fazem distinção entre “Mente”e “Alma”e consideram o Homem como composto de Dez Princípios. Afirmam que o Homem é um Tríplice Espírito, possuidor de uma Mente, que comanda um Tríplice Corpo, que gerou uma Tríplice Alma.
O Tríplice Espírito seria:
1ª) O Espírito Divino, o espírito em si, pertencente ao plano Nirvánico;
2ª) O Espírito da Vida, constituído e pertencente ao plano Intucional ou Buddhico;
3ª) O Espírito Humano, composto e pertencente ao plano Mental Superior.
A Mente, que pertence a região inferior do plano Mental, é constituída de seu material e forma um elo entre o Tríplice Espírito e os Três Corpos.
A Tríplice Alma, que é emanação do Tríplice Corpo, seria:
1ª) A Alma Consciente;
2ª)A Alma Intelectual;
3ª) A Alma Emocional, todas pertencentes e formadas pela matéria do plano Mental Inferior.
O Tríplice Corpo, emanação do Tríplice Espírito, seria:
1ª) Corpo Astral, formado e pertencente ao plano Astral;
2ª) Corpo Etérico, composto e pertencente a região Etérea do plano Físico;
3ª) Corpo Físico, constituído e pertencente ao plano Físico tangível pelos sentidos comuns.

 

“O ESPÍRITO”
Todas as correntes de pensamentos, a não ser as materialistas, são acordes, que no Homem há um “Espírito”.
A Umbanda segue a recíproca de Hermes – “Como em baixo assim é em cima”, - “Assim como é o “Microcosmos é o Macrocosmos”.
A Gênese ( primeiro, v.26) diz: “O Homem foi feito à imagem e semelhança” de seu Criador. Embora seja uma afirmativa pretensiosa, o termo semelhança deixa uma distância incomensurável, podendo ser aceito com restrição e, então, como Deus, o Homem Trino em sua atividade, e Septenário em seu Universo.
O Homem é uma “Consciência Encarnada” em um Universo Mutável ( os seus corpos mortais), onde se manifesta trinamente como: “Vontade – Amor – Inteligência”.
A Umbanda aceita o “Espírito Uno e Trino”em seu Universo Septenário na pluralidade dos Corpos do Homem.
IMORTALIDADE: Resta saber, se o Espírito Humano é mortal, se parece na transformação da matéria por absorção em seu plano, ou se é Imortal ? Os materialistas, como não poderia deixar de ser, nem cogitam do assunto, pois para eles, só há existência material. As demais correntes, todas espiritualistas, afirmam a Imortalidade do Espírito, fazendo coro com elas, a Umbanda.

 

MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO: Os espiritualistas não estão acordes com a manifestação do Espírito fora da matéria, quer quando encarnado, quer após o desencarne. Para alguns, o Espírito quando fora do Corpo Físico, jamais se manifesta.
Outros, só admitem, sua manifestação após o desencarne e, assim, formando dois grupos: “os que aceitam sua manifestação SEM interferência de intermediários ( médiuns), e os que admitem a manifestação do Espírito Humano COM ou SEM intermediários ( médiuns)”.
Porém, encontramos outra classe que embora aceitam a manifestação do Espírito com a dependência ou não do médium, só admitem esta comunicação, quando o Espírito for desencarnado, ou melhor, quando já não possua “Corpo Físico”.
Poder-se-ia, ainda, inserir uma nova classificação na daquelas que aceitam a manifestação só do Espírito Humano e outros que acreditam na manifestação do Espírito Humano e outros Entes Espirituais.
A Umbanda aceita a manifestação do Espírito Humano, sem nenhuma restrição, bem como, de outros Entes Espirituais.

 

A REENCARNAÇÃO: Como conseqüência de existência e imortalidade do Espírito Humano, nasce o problema dos renascimentos ( reencarnação).
Correntes há, como a Católica e a Protestante, que apregoam, que o Espírito uma vez descarnados, não mais volta a ter Corpo Físico.
Mas, a corrente mais numerosa entre os espiritualistas “é a dos rencarnacionistas”. Também, aqui, encontramos divergências , porque alguns se situam na admissão de reencarnações, “somente em seres da mesma evolução”, ou seja, “que o Espírito Humano reencarna só na forma Física Humana”. Acontece, que outros assim não entendem e afirmam “que o Espírito Humano pode reencarnar em outras formas Físicas menos evoluídas”, tais como, a dos animais.
A Umbanda situa-se entre os que só admitem a reencarnação na forma Humana.
Nota: Espiritualismo é crença na existência do Espírito Imaterial, oposto ao materialismo. O Espiritualismo é a base todas as Religiões. Assim, espiritualista é aquele que acredita que no Homem, nem tudo é matéria, o que de modo algum, implica na crença da manifestação dos Espíritos.
Todo Espírita é, necessariamente, Espiritualista. Põem, se pode ser Espiritualista sem ser Espírita. Claro está, que o Materialista não é nem um nem outro. Espiritismo é, pois, a “doutrina” fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e em outras manifestações. O seu adepto denomina-se Espiritista, palavra que não foi consagrada pelo uso, empregando-se em seu lugar o termo Espírita.
A Umbanda “NÃO” é Espiritismo, embora contenha os seus ensinamentos não se limita a Eles. Estuda, também, a natureza de “Entes Espirituais não Humanos”.
“FUNDAMENTOS DA UMBANDA”

 

QUARTO FUNDAMENTO
“PLURALIDADE DAS ENTIDADES ESPIRITUAIS”

É conceito firmado em quase todas as Religiões, a existência de Entidades Espirituais, umas acima e outras abaixo, da escala evolutiva do Homem. Há nessa cadeia, Entidades Sublimes, pelas suas perfeições, que formam uma verdadeira Hierarquia Espiritual, que cuidam e guiam a evolução de “Entes” em estágios inferiores aos seus.
Para nosso estudo, entende-se como ‘Entidades Espiritual”, todo o “Ente”que não mais possua seu Corpo Físico, ou que nunca o teve.
Classifica-las, ordena-las, é tarefa muito difícil por sua complexidade, porém, como cunho didático, salvo melhor, é satisfatória a que segue:

ENTIDADES ESPIRITUAL HUMANA COM ÊGO—“EGUM”: Neste grupo se situam as formas Espirituais que tiveram Corpo Físico como nosso, e que são atidas por sua essência – O Espírito.
Na Umbanda tomam o nome genérico de “Egum”-Espírito de Morto. Tome-se o termo “morto”como desencarnado.
ENTIDADE HUMANA SEM ÊGO: São resíduos dos corpos do homem, que militam em plano inferior, comumente no Astral, enquanto que o Êgo, o Espírito, com os demais corpos superiores, encontram-se em plano mais elevado. Para melhor entendimento, poderemos agrupa-los em:

 

A)               SOMBRAS: Compreenda-se por “sombras”, as entidades espirituais, não mais animadas pelo Êgo Superior, mas, que por falta de libertação, o seu Êgo inferior não foi absorvido totalmente, ficando, pois, este “Ente Hiper-Físico” vitalizado, apenas, por seu reflexo. Estes Entes Espirituais não tem consciência de si mesmo como “Personalidade”, pois, na sua inteligência limitada, “supõem-se ser o indivíduo de que fez parte, transitoriamente, como um de seus corpos”.
A duração de uma “Sombra”, como entidade independente, vária com a intensidade do Espírito Inferior do indivíduo que o animava, mas vai diminuindo, lentamente, em sua atividade inteligente até reduzir-se a atos instintivos. Prestam-se, estas “Sombras”, para as mistificações freqüentes em reuniões Espíritas, bem como, por suas tendências más já que lhes restam só o Corpo Emocional, por serem Entidades do Astral, para operações de “Magia Negras”.

B)               INVÓLUCROS OU CASCÕES: O invólucro é um cadáver do plano que pertence. É o que resta, no plano, daquilo que foi veículo do Espírito, em sua fase última de desintegração, ou melhor, quando os estão abandonando as últimas partículas do plano imediatamente superior e, quase sempre, “é o que resta do que foi uma “Sombra”. Mas, o Cascão, ao contrário da Sombra, não tem consciência e inteligência de qualquer espécie, vagueiam, por assim dizer, em correntes no plano que pertencem . Acontece, porém, que quando entram no campo de atração de um “médium”, reproduzem as expressões e até mesmo a letra daquele que serviu como um dos seus corpos. Mas, são atos automáticos, que devido a qualquer excitação, tendem a repetir, mecanicamente, os movimentos habituais. Às vezes, achamos inteligência nos “Cascões”, que de fato a tem, mas, não sí próprio, como poderia parecer à primeira vista e, sim, provenientes do “médium” que o aciona ou das Entidades com Êgo Superior, que lhes emprestam a inteligência, por momentos. Os invólucros podem ser vitalizados, quer por pensamentos humanos, quer por Entidades Espirituais. Em geral, esta vitalização visa o mal, pois são de fácil manejo e servem como ação na Magia do Vood e do Obeah . No entanto, sua vitalização pode ser para o bem, quando utilizada como roupagem de Entidades Espirituais Superiores.
A sua conservação, principalmente, no plano Astral, feita artificialmente, é Lícita, quando para fins benéficos, mas, requer conhecimentos de “Umbanda Esotérica”.

C)               CORPO ETÉREO OU VITAL: Como o “Cascão”, também é um cadáver, porém, pertencente a parte Etérea do plano Físico. Difere do “invólucro”, por não vaguear daqui para ali, e sim, por manter-se a pouca distância do Corpo Físico em decomposição – É o fantasma dos cemitérios.
Está categoria, também, é desprovida, completamente, de inteligência e de consciência. A sua utilização é uma das formas mais “Horríveis na Magia Negra”.

 

D)               ESSÊNCIA ELEMENTAL: É massa que permanece nos planos evolutivos e que pertencente a nossa evolução, reage aos pensamentos humanos. Existe uma outra espécie de “Essência Elemental”, em Umbanda, se faz através de cerimonial mágico, por “Entidade Espiritual” evocada para tal, ou pelo “Mago”.

 

E)                ESPÍRITO GRUPO: Os minerais, as plantas e os animais não tem espíritos individualizados e, sim, coletivos cuja sede é o plano “Mental”. Estes Entes, pouco a pouco ganham a sua individualidade. Basta observar o grau de evolução que separa um animal selvagem de um doméstico.

F)                ESPÍRITOS DA NATUREZA – ELEMENTARES: São Entidades Espirituais que muito diferem das demais, pois nunca foram, nem são, nem hão de ser membros de uma humanidade como a nossa, por terem evolução completamente diversa . Somos apenas companheiros evolutivos no mesmo planeta Terra . Estas Entidades são mais evolutivas que a “Essência Elemental”, mas guardam entre si, a sua classificação primária, que é septenária, como tudo no Cosmos.
Classificam-se em “Sete Classes” que ocupam os mesmos “Sete Estados” coesivos da “Matéria”, e que são: Os Espíritos da Terra; Os Espíritos d’Água; Os Espíritos do Ar; Os Espíritos do Fogo; Os Espíritos dos três Estados Etéreos .
São Entidades Astrais e algumas Etéreas, com inteligência, que habitam e funcionam em cada um desses meios . O Umbandista pode e sabe utilizar os seus “Serviços”, mas com parcimônia e muito conhecimento de causa.
Nota: Como aviso de prudência, não se deve evocar tais Entidades, através de promessas, em troca de algo material, ou, ainda, o que é pior, utilizando influência que lhes obriguem “Obediência”. Muita “Calma e Conhecimento” no trato com “Elementares”.

 

G)               Orixá ( Òrìsà): É o “Deva” do Hindu, o Anjo Ocidental. É a classe de Entidades Espirituais de Maior Evolução que tem contato com a Terra . Apesar de sua relação conosco, não estão confinados nos seus limites, porque o conjunto dos Sete Universos que constituem a nossa cadeia planetária, é o campo evolutivo daqueles de maior elevação.
Nunca encarnaram como nós, e o processo evolutivo é bem diverso do nosso . Foram uma grande hierarquia espiritual, desde os que militam no plano físico ( etéreo), astral e mental do nosso planeta, até os grandes Orixás Cósmicos, regentes de Universo . E, então, estaremos na presença do “Único Orixá – Olorun”.
Entretanto, embora pertençam a uma cadeia evolutiva mais elevada que a da Humanidade, não quer dizer que não haja Orixás menos evoluídos que certos Entes Humanos .

 

H)               ENTIDADES ESPIRITUAIS ARTIFICIAIS: Consideram-se como Entidades Espirituais Artificiais, aquelas produzidas pelos pensamentos humanos. A mais levada ação de pensar, faz com que a Essência Elemental se agite . No entanto, se o pensamento é mais intenso a Essência Elemental ganha forma que dependerá do tipo de pensamento emitido, e a sua duração, da intensidade do pensamento .
Claro está que o pensamento inconsciente, aquele sem rumo certo, já produz pequenas vagas e minúsculas formas, naturalmente no plano que afine. Entretanto, quando o pensamento é dirigido, repetido muitas vezes, estas formas corpo, podendo ser alimentadas pelo seu “Criador”, e mesmo aumentadas, já que são produtos de pensamentos conscientes .
As vezes, formam verdadeiras correntes nos planos onde foram criadas e denominam-se “Noures” ( termo de Ubaldi).

Ao conjunto de pensamentos de um recinto, é o que se denomina EGRÉGORA.

Por vezes, um espírito de natureza, um elementar, os anima agindo como um Ente Inteligente. As ondas de pensamentos, a forma pensamento ou forma vitalizada por elementar e a Egrégora, são utilizadas na Umbanda seguidamente.
É de bom alvitre, para com os Espíritos da Natureza, o “Profundo Conhecimento de Parte do Umbandista”, no seu manejo, para evitar males muito comuns provocados por neófitos e imitadores de rituais.

 

Assim, a Umbanda, esotéricamente, é a Egrégora do Planeta. É, pois, “O CONJUNTO DOS PENSAMENTOS EMITIDOS PELA HUMANIDADE ATRAVÉS DO TEMPO”.
 

 

QUINTO FUNDAMENTO
“AS LINHAS DE UMBANDA”

O estudo das Linhas de Umbanda,é deveras complexo e extremamente importante para a “CONSOLIDAÇÃO DA UMBANDA”, e não dogmatização, pois a Umbanda não tem “Dogmas”e sim “Fundamentos Evolutivos”.
Alguém já disse :

 “A UMBANDA MUITO SE DÁ OU TUDO SE LHE TIRA”.


Eis, pois, a primeira dificuldade que parte de sua origem universal ou brasileira.
A segunda, prende-se ao seu trino aspecto de filosofia, ciência e religião e a concordância destes aspectos na unidade de LINHAS.
Desde logo, devemos preterir aqueles que formulam arranjos hipotéticos fora da razão, da lógica e do conhecimento. Destas premissas, brota a compreensão que haverá muitas “Linhas”que vão depender de seu apoio conceitual, tomados em conjunto ou separadamente.
Desta forma, nascem as chamadas “LINHAS PRÁTICAS DEVOCIONAIS, DE CABÔCLOS, AFRICANAS, DE SANTO CATÓLICO, DE ORIXÁ, MITOLÓGICAS OU HISTÓRICO- MITOLÓGICOS, ESOTÉRICAS ORIENTAIS OU OCIDENTAIS, DE “QUIMBANDA”, etc...
LINHAS PRÁTICAS OU DEVOCIONAIS: Quando se situa a Umbanda como, religião independente de suas origens, ressalta ao observador, seu sincretismo e suas fazes ecléticas. Assim, a Umbanda seria formada por fragmentos de cultos religiosos, onde, aqui e ali há a predominância deste ou aquele, por formação ou escolha eclética.

 

Estas “Linhas”são constituídas, por agrupamentos de regras ditadas por “Chefe de Cultos” ou por “Entidades Espirituais” responsáveis por eles. Daí, haver tantas “Linhas” quantas forem as idealizações ou necessidades, ambientais das reuniões.
As “Linhas Práticas Devocionais” são livres. Cada Chefe, possivelmente cria a sua “Linha”. Nelas podem ser enquadradas as de “Caboclos”, as de “Africanismo” ou de “Pretos Velhos”, as de “Santos Católicos”, as de “Orixás”e, assim, nada mais são do que “Sistemas de Trabalhos”.


Sobre estas modalidades de reuniões, nada há a criticar. Somente, somos de parecer que não constituem “LINHAS DE UMBANDA”. São “SISTEMAS DE TRABALHO”. Cada um realiza dentro seu “RITMO”, de, “PROCESSO ESPIRITUAL”, ou na dependência da “COLETIVIDADE” que comanda ou pertence, sua maneira de trabalho.


LINHAS HISTÓRICO – MITOLÓGICAS: A filosofia da história, a história, a “Cosmogonia”e a comparação dos “Mitos dos Povos”, trazem novas concepção de agregamento que vão constituir as “LINHAS DE UMBANDA HISTÓRICO-MITOLÓGICAS”.
Enquanto que as “LINHAS PRÁTICAS” ou “DEVOCIONAIS” são formuladas sem regras fixas e variáveis no tempo, as “LINHAS HISTÓRICO-MITOLÓGICAS” tem método distinto, pois seguem a conjuntos de conjuntos de conceitos universais em comparação lógica. Estas, naturalmente entram em choque com as primeiras, pois e de probabilidade mínima coincidirem: “vontade de acertar com cronologia histórica e crônica mitológica”.

 

LINHAS DE QUIMBANDA: Sobre esta, “lembramos”que são sete as cabeças da besta do apocalipse . Tais cabeças representam os sete instintos baixos do Homem, os sete vícios capitais da Igreja Católica :
Soberba; Avareza; Luxúria; Ira; Gula; Inveja; Preguiça.

 
Logo, alguém que tenha juízo e queira fazer um quadro esquemático com as “sete linhas de quimbanda”, é melhor que aproveite os nomes acima e dêem aos seus respectivas Entidades da Quimbanda . As sete “Linhas da Quimbanda”, se existem, estão dentro dos vícios de cada Homem . É, lamentável, pela incapacidade de muitos “Chefes de Terreira”, hoje, substituindo certos fundamentos da Quimbanda, em troca por “Giras de Kiumbas”, onde possibilita a infiltração dos vícios como: Cachaça, cigarros, charutos, maconha, e outras. Com a finalidade de conquistar novos adeptos e, fazer exploração através destes vícios, um meio lucrativo. Não desejando generalizar, ou seja, nem todas as Terreiras de Umbanda se utilizam deste expediente. Que, em, futuro próximo, a tendência é prejudicar aquém realmente não se utiliza destes rituais, que na verdade é um passo para “Magia Negra”.
Como exemplo, cito: O Projeto de Lei que controla ritos Afro- Umbandistas , na Cidade de Viamão-RS. Sendo aprovado pelos Vereadores da Câmara Municipal, o projeto de Lei número 120/2002. Com o grande objetivo, de, dar proteção aquém realiza os rituais corretos. (Exu, como sendo, sempre escravo de Entidades, e não superior as mesmas.).

 

LINHAS ESOTÉRICAS: As Linhas Esotéricas, ou mais precisamente, Linhas Esotérica Oriental, têm por base a constituição planetária: Sol, Mercúrio. Vênus, Júpiter, Marte, Saturno e Lua, onde estes planetas não são “Santos”, “Entidades” ou “Orixás”, ou não foram classificados como tais. Senão vejamos:
a) Não há matéria sem Espírito que a anime;
b) A Filosofia Oriental afirma a existência de “Raios”de personalidades encarnantes, os “Temperamentos”;
c) A Cabala dos Hebreus nos ensina que os planetas representam as forças físicas de seus “Anjos”, e que os “Sete Planetas”são símbolos hieroglíficos de nossas afeições.
Portanto, se pode estabelecer uma correspondência “Básica entre Orixá, Planeta e Raios”- Temperamentos.
O Búzio dá o Orixá.
A Astrologia dá o Ascendente.
O Esoterismo Oriental dá o Raio.
Será uma mesma cousa ? Quem sabe o “Prisma”é o mesmo e vamos cores diversas da mesma “Luz Branca”.

 

LINHA MÁGICA: A Umbanda também é magia, por isso, melhor seria dizer “Linha Mágica de Umbanda”, linhas traçadas pelo raciocínio, através do Saber que é a “Magia da Ciência”, com os recursos da “Metafísica”, da “Tradição”, da “História”, das “Mitologias dos Povos”e das “Cosmogonias Religiosas”, e que se originam do “Uno”, “Olorun”, na sua restrição astrológica.
Como Hermes : “Assim como é em cima é em baixo”. Como Olorun é Uno, Trino e Septenário, assim, também, o nosso Universo, o Sistema Solar é Uno, Trino e Septenário.
OBATALÁ, o Orixá-Deus, é o Uno do nosso Sistema, cujo domínio é de todos os planos com permanência no primeiro, o “Ádico”o “Plano Divino”, e constitui-se nos aspectos: Oxalá – Xangô – Oxu, que por desdobramento, chegam até nós, por formação no Septenário constituindo os “Sete Orixás Criadores”, pertencentes aos Planos Nirvánico e Búdico, e que são, “As Sete Linhas Mágicas da Umbanda”:
OXALÁ – XANGÔ – YEMONJÁ – IBEIJE – OGUM – OKÊ – OXUM, que formam no “Plano Mental Superior”, o “Casual”, as “Doze Hierarquias Criadoras”, até chegarem aos “Planos Astral e Físico- Etéreo”, onde se passam os fatos comuns da Umbanda.

 

 

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Complemento o estudo:"A ORIGEM DA UMBANDA

A ORIGEM DA UMBANDA

Os primeiros cultos começaram a se difundir por volta de 1763. Com a designação de macumba experimentaram certo período de resplendor que se apagou no inicio deste século. Debilitaram-se com as concessões feitas as tradições culturais de Angola. Assim é que passaram a adotar danças semi-religiosas (gongo e o caxaruin) e o culto dos mortos.

A adesão de novos brasileiros fortaleceu a absorção de elementos nacionais, desenvolvendo-se, assim, praticas espiritistas e ocultistas ao lado de novas divindades caboclas e negras. O processo sincrético que deu origem a Umbanda desenvolveu-se em etapas históricas:

· Primeira: Africana ou básica - resultado da sedimentação de contribuições árabes, egípcias, semíticas, etc., formando os cultos básicos das nações que nos forneceram escravos.

Segunda: Indígena - os negros que se embrenhavam nas matas, principalmente os de origem banto identificam-se com o que havia de, semelhante nos cultos dos indígenas.

· Terceiro: Européia ou católica - os negros e índios, incapazes de assimilar a religião católica que lhes era imposta pelos padres, fizeram-no imperfeita ou parcialmente no que havia de correspondência - com suas divindades tradicionais.

· Quarta: Espiritista - após a libertação dos escravos vemos a integração do seu culto ao culto espiritista que se difundia entre as elites brasileiras desde 1873. Dai começa, então a se formar um novo culto, que se distancia dos candomblés da Bahia.

A nova religião que se derivou deste processo sincrético obteve varias denominações. Em Angola, dava-se o nome de Mbanda ao sacerdote, e ao invocador de espíritos, Ki-Mbanda. Desta forma, em principio, Umbanda queria dizer sacerdote; depois, por extensão, passou a designar, "local de culto", e, finalmente, para nós, brasileiros, a religião.

 

"Já em 1894, através da palavra de Hely Chanterlain encontramos o registro dos termos com o seu significado e derivação.

Partindo dai, a macumba-mista do Rio de Janeiro, produto sincrético de praticas espíritas, culto dos orixás e magia européia, foi aos poucos tendendo para a denominação de Umbanda. Para Edson Carneiro existe uma diferença básica entre a Umbanda e a Macumba, e ambas sobrevivem lado a lado. "As confrarias, chamadas a principio macumbas, compreendiam a linguagem mágica dos tambores e a possessão da divindade de acordo com o modelo original - e por isso se viram expulsas do perímetro urbano carioca; as sucessoras, ou aquelas que se adaptaram as novas exigências policiais, passaram a chamar-se Umbanda, suprimindo os tambores e moderando a possessão".

O primeiro Congresso Umbandista realizou-se no Rio de Janeiro em 1941, visando estruturar uma pratica religiosa, o que já se fazia há mais de trinta anos, desordenadamente. Nele foram delimitados os elementos de cujo sincretismo surgiu a Umbanda nas suas diversas apresentações, já que não ha uma unidade doutrinaria e ritual. E justamente o objetivo de seus órgãos de tentar tal unificação para o maior fortalecimento da religião.

Atualmente a Umbanda surge como um fenômeno social de maior importância, dado seu crescente predomínio. Já conta atualmente, no Grande Rio, com centenas de terreiros adeptos, o que a coloca na situação de religião prevista pelos estudiosos como a que devera predominar daqui a alguns anos.

Apesar da tradição africana, a Umbanda pode ser considerada essencialmente brasileira. Os santos se adaptam ao ambiente. Usa-se uma linguagem direta e compreensível. Os cultos africanos podem servir de modelo no que se refere à comunicação.

Tal adaptação explica o sucesso do crescimento da Umbanda. Alem disso, o crescimento da Umbanda no Grande Rio prende-se, sobretudo, aos anseios populares que encontram nesta religião uma identificação imediata, principalmente nas camadas mais baixas da sociedade.

 

Para isso muito contribui:

a) o ritual, simples e direto. O médium adota a roupagem numa igualdade de condições com o ambiente; '

b) comunicação simples e.direta - o crente fala diretamente com a entidade, através de seu cavalo; sem maiores problemas e com muita simplicidade, o crente trata dos seus assuntos de forma espontânea e clara, numa linguagem de fácil compreensão;

c) o imediatismo - a possibilidade de resolver seus problemas em curto prazo;

d) o sincretismo religioso - o que contribui positivamente para que seja cada vez maior o número de adeptos aos cultos umbandistas. Através dos caboclos, pretos-velhos e exus, observa-se uma integração das religiões, cujos resultados poderão ser benéficos para os que buscam a Umbanda como um acordo extensivo da religião católica, que ainda respeitam e acreditam mas que dela se distanciam cada vez mais;

e) a música, extremamente simples e de poesia singela, atinge diretamente o sentimento do povo. Os instrumentos são de percussão e o ritmo vibrante marca todo o culto;

f) a facilidade de se entrar em contato com a religião, para se fazer à cerimônia religiosa.
 

fonte: http://www.casadejurema.org.br/

 

 

 

Origem:

Existem algumas versões para a origem da Umbanda.

Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência.

O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé.

Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.

Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.

Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.

Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.

No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.

De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.

A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.

UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.

Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu):
1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio:
1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos);
1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos;
1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;

Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.

A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina).

As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.

Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorisando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.

Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.

Alguns exemplos dessas ramificações são:

·         ·         "Umbanda tradicional" - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes";

·         ·         "Umbanda Popular" - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos";

·         ·         "Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária;

·         ·         "Umbanda Omolokô" - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;

·         ·         "Umbanda Traçada ou Umbandomblé" - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessoes diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;

·         ·         "Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";

·         ·         "Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito;

·         ·         "Umbanda de Caboclo" - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";

·         ·         "Umbanda de pretos-velhos" - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos pretos-velhos;

·         ·         Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda.

 

Os Fundamentos:

A Umbanda se fundamenta nos seguintes conceitos:

 Um Deus único e superior: Zâmbi, Olorum ou simplesmente Deus..

Em sua benevolência e em sua força emanada através dos Orixás e dos Guias, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e social.

Os Orixás.

Seres do Astral superior que representam a natureza e como esta atua e interage com os seres humanos.

Orixás: Oxalá, Omulu/Abaluaye, Xango, Ogum, Oxosse, Exu, Yemanjá ou Yemonjá, Nanã ou Nanã Boruque, Oxum, Oxumaré, Oba, Iansã, ...

Os Guias.

Espíritos de Luz e plenitude que vêm à Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas, encarnadas e desencarnadas.

Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Africanos, Baianos, Marinheiros, Crianças, Orientais, Ciganos, Exus e Pomba-giras, ...

Os Espíritos (generalização).

Seres desencarnados que atuam de várias maneiras no mundo em que vivemos: maneiras positivas (são os Guias da Umbanda; os espíritos de Luz do Espiritismo - Kardecismo). Maneira negativa: espíritos maléficos ou perdidos (os Kiumbas - nome dado na Umbanda); obsessores ou espiritos sem Luz (nome dado no Espiritismo).

A Reencarnação.

Ato natural do cliclo de vida (vida - morte - renascimento); aperfeiçoamento do espírito e do proprío homem.

Consite na crença de que várias existências são necessárias para se chegar ao equilíbrio evolutivo e aos diversos planos da espiritualidade.

A origem dessa crença é indiana e penetrou em várias religiões ao longo dos séculos: Religiões Hindus, Budismo, Umbanda, Candomblé, Espiritismo etc

O Kharma.

Lei reencarnatória a qual todos estamos subordinados que dita a forma e os meios pelos quais será dado o retorno a um corpo material afim de resgatarmos nosso erros (de existências passadas) e fazer cumprir boas ações (na existência futura).

O Kharma, por vêzes, ultrapassa as barreiras temporais da materialidade fazendo com que o espírito cumpra sua passagem pela Terra não reencarnando, mas sim, como um Guia (Preto-Velho, Caboclo, etc; no caso da Umbanda). O qual tem como comprometimento, missão ou provação guiar e ajudar os seres humanos e outros espíritos.

Exemplo em termos genéricos do Kharma:

Uma pessoa A que por pura ganância e egoísmo prejudicou a vida de B colocando-a na sarjeta e levando-a a cometer atos espúrios e em conseqüência a morte, sendo que B morreu nutrindo um ódio muito grande por A que a prejudicou.

O Kharma que A poderia ter seria vir (reencarnar) como mãe de B. E B, por sua vez, poderia aceitar um Kharma de vir como filho deficiente de A, para que ambas pudessem cumprir seus Kharmas e evoluir e aprenderem juntas o sentido da solidariedade e do amor.

O Dharma.

De várias modos os Umbandistas, em geral, vêem o Dharma embutido dentro do Kharma e, por vêzes, fazem referências ao Dharma em formas de Kharma e vice-versa. Por isso, eu preferi fazer a referência ao Dharma em separado, mas resaltando que não há o Dharma sem o Kharma, mas que ambos têm seu próprio significado.

Lei de conduta na qual o espírito já encarnado, ou não, tangem sua existência, afim de cumprir seus Kharmas. Quando há a quebra do Dharma ou sua deturpação caímos em novos Kharmas.

Exemplo genêrico do Dharma:

Utilizando o exemplo acima, teríamos como Dharma de A o cuidado materno que ele teria que dar a B como seu filho, o comprometimento e a atenção.

Já o Dharma de B seria o respeito, a atenção e o carinho que ele teria que dar a A como sua mãe.

A Mediunidade.

O Dom dado por Deus às pessoas para que elas possam interagir com os espíritos, como instrumentos de difusão de força divina através da incorporação, da psicografia, da audição, da PES (Percepção Extra Sensorial), e de outras forma no sentido de, humildemente, servir a Deus e ajudando a todos que necessitem de caridade e no encontro da fé.

O Caminho (ele tem relação com o Dharma e com o Kharma).

Os Umbandistas crêem na caridade, no amor e na fé, como os elementos principais na evolução espiritual e material do Homem em seus vários estágios no Ciclo da vida.

A Umbanda não discrimina nenhuma religião, visto que todas, desde que alicersadas pelas mão divinas (e não por interesses econômicos e/ou mesquinhos e materialistas), são válidas na caminhada ao encontro da fé.

Cada pessoa, cada ser humano, deve procurar a Religião que mais o complete; com a qual se identifique nos seus fundamentos, preceitos, doutrina e rituais, ou meramente nos aspectos filosóficos e científicos.

Referências Africanas, Indígenas, Européias e Indianas.

 A UMBANDA é uma junção de elementos Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Brancos (o europeu que trouxe seus Santos e a doutrina cristã que foram siscretizados pelos Negros Africanos) e de uma doutrina Indiana de reencarnação, Kharma e Dharma, associada a concepção de espírito empregada nas três Raças que se fundiram (Negro, Branco e Índio).

A UMBANDA prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, a natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião.

A máxima dentro da UMBANDA é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

 

O CULTO UMBANDISTA

A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização de suas giras, sessões.

O chefe do culto no Centro é o Sacerdote [ a Babá (Sacerdote feminino) ou o Babalaô (Sacerdote masculino) ] que é quem coordena a gira e que irá incorporar o guia de luz que comandará a espiritualidade do local dos trabalhos. Normalmente, esse guia de luz, que comanda é um Preto-Velho ou Caboclo (varia de casa para casa, de linha doutrinária para linha doutrinária).

Os templos onde os "comandantes" são Pretos-Velhos seguem a corrente africana e os que tem o Caboclo como comandante seguem a linha indígena. Mas, isso não é regra e pode variar de templo para templo.

As pessoas que recebem, incorporam entidades dentro dos terreiros, são ditos médiuns, ou cavalos. Pessoas que têm o Dom de incorporar os Orixás e Guias.

As entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre:

·         ·         Orixás: Xangô, Ogum, Exu, Oxum, Nanã, Iemanjá, Iansã, Obaluayê, Oxumaré, entre outros.

·         ·         Guias: Pretos- velhos, Caboclos, Boiadeiros, Crianças, Exus, Marinheiros e Orientais.

·         ·         Kiumbas, espíritos sem luz: esses, normalmente, são incorporados quando se está fazendo algum descarrego ou quando existe algum obsediado no local.

 

As sessões.

 

O culto nos terreiros é dividido em sessões, normalmente de desenvolvimento e de consulta, e essas, são sub-divididas em giras.

Os dias da semana que acontecem as sessões variam de Centro para Centro. No nosso, elas se dão as segundas-feiras e as sextas-feiras.

Nas segundas, são feitas as sessões de consulta com Pretos-Velhos, onde as pessoas conversam com nossas entidades, afim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, desobsessões e para resolver problemas espirituais diversos. As ocorrências mais comuns nestas sessões são o "passe" e o "descarrego". No "passe", os Pretos-Velhos, rezam a pessoa energizando-a e retirando toda a parte negativa que nela possa estar. O descarrego, é feito com o auxílio de um médium de descarrego, o qual, irá incorporar o obsessor, ou captar a energia negativa da pessoa. Então, o Preto-Velho faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para a luz ou para um lugar mais adequado no astral inferior; caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode-se pedir a presença de um ou mais Exus para auxiliar o Preto-Velho.

Nas sextas-feiras, ocorrem as giras de Caboclos, Boiadeiros, Orixás, Marinheiros, Pretos-Velhos, Crianças e Exus. Nessas giras são feitos os desenvolvimentos dos médiuns do terreiro. Nelas, são cantados os pontos e tocados os atabaques. As giras de Marinheiros e Exus são festivas, e, além de serem feitos os desenvolvimentos dos médiuns, são realizadas consultas com esses guias. Existem terreiros onde, além dos Pretos-Velhos, Marinheiros e Exus, também os Caboclos e Boiadeiros dão consultas e trabalham com o descarrego e a desobsessão.

 

OS MÉDIUNS

Médium é toda pessoa com o Dom da incorporação, audição, fala, escrita, visão voltados ao contato com os espíritos e Orixás.

O médium tem como uma de suas missões na vida ser um instrumento nas mãos dos guias e Orixás. Ele deve ter e seguir, em sua vida, os conceitos de caridade, amor e fé, praticados dentro da Umbanda.

Para muitos é dado a entender que o médium sofre.

Ser médium na concepção maior, não é dor e sim provação. Pode-se dizer que a vida de quem é médium 24 horas por dia, 7 dias na semana, realmente não é fácil, mas não chega a ser castigo, como algumas pessoas entendem, e sim, como se pode dar em benefício do próximo, encarnado ou desencarnado.

Mas, existem médiuns que sofrem muito, realmente sofrem muito: por sua própria culpa, porque acham que os guias devem-lhes dar de tudo, ou se envaidecem, ou agem de maneira errada e leviana em suas vidas, ou não levam a sério a vida espiritual, ou por ignorância sentem vergonha da forma como se dá a incorporação e "prendem os Guias". Esses médiuns acabam sendo recriminados pelos seus Guias e Orixás, como alguns dizem: "tomando uma surra".

Existem aqueles médiuns que são como "pára-raios" das forças negativas, basta estar uma pessoa muito carregada no terreiro ou passar por perto de alguém que esteja com alguma demanda ou obsessor para começar a passar mal. Mas esses, com o tempo, vão aprendendo a se controlar com a ajuda dos Guias e acabam resolvendo o problema.

O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.

As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia.

O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.

"Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.

O médium deve estar sempre atento as obrigações que ele deve fazer, todos os anos, para seu Orixá de cabeça (Orixá que rege sua vida e sua coroa, mente, do médium). Essa obrigação deve ser passada pelo Guia chefe do terreiro ou pela Babá do Centro.

Outra consideração importante com relação a mediunidade, e, ao terreiro, é que o médium deve abster-se de relações sexuais no dia das sessões. Pois isso, além de enfraquecer a energia psíquica, pode levar a falta de concentração e à dispersão no decorrer das sessões

 

A respeito dos pretos–velhos, a senhora poderia tecer alguns comentários a respeito da linha e da forma plasmada/roupagem fluídica utilizada pelos espíritos que nela militam?

Vó Benedita: – A linha de pretos-velhos, meus filhos, é uma linha como qualquer outra dentro da Umbanda.

Um grande equívoco é pensar que todo preto–velho foi negro, ou morreu velho em sua última encarnação, o que muitos sabem, não é bem verdade. Existem muitos irmãos que utilizam a aparência de preto–velho, mas nunca foram escravos no Brasil nem em qualquer lugar do mundo. Na verdade essa linha nasce como forma de organização de todo um contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia.

As primeiras linhas fundamentadas foram a de caboclo e pretos–velhos. Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares. Surgia a linha de preto–velho, uma linha transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que, acima de tudo, falaria ao simples de coração até ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena. Era uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente. Era uma forma de homenagem. Era também uma forma de hierarquizar e organizar. Além disso, temos a questão arquetípica e mítica por detrás de cada uma das linhas.

Os pretos-velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio, ou, "ancião", aquele que com as experiências vividas alcançou a sabedoria. Em cima desse arquétipo, criou-se muitos mitos dentro da cultura universal, onde a figura do ancião sempre foi utilizada como símbolo para a sapiência. Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é a figura do preto-velho, que sofreu, tinha poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação etc. Na verdade, dentro da figura simbólica do preto-velho vemos um ideal de luta e superação das pessoas servindo de  arquétipo de uma  linha de conhecimento desses seres espaciais dentro de uma  disciplina organizada e  especial como a UMBANDA.

 

Sincretismo:

  1. *Oxum Pandá Ibedji: Nossa Senhora de Fátima
  2. *Oxum Pandá: Nossa Senhora de Fátima quando faz adjuntó com Bará Agelú,
  3. Nossa Senhora do Rosário quando faz adjuntó com Ogum Adiolá,
  4. Nossa Senhora de Lourdes quando faz adjuntó com Xangô Agandjú,
  5. Nossa Senhora das Graças quando faz adjuntó com Oxalá Bocum,
  6. Imaculada Conceição quando faz adjuntó com Oxalá Olocum e
  7. Sagrado Coração de Jesus quando faz adjuntó com Oxalá Olocum
  8. *Oxum Demun: Nossa Senhora Aparecida ou Nossa Senhora da Conceição
  9. *Oxum Docô: Nossa Senhora da Conceição ou Nossa Senhora Aparecida

COR DA GUIA:
Amarelo para Oxuns nova e em geral
Amarelo Ocre para Oxuns velhas
Amarelo e branco para Oxum de Ibeiji
Amarelo e verde para Oxum Maré

SINCRETISMO:
Nossa Senhora Aparecida= Oxum Docô e Oxum Demum.
São Bartolomeu= Oxumaré(fase homem-BH)
Nossa Senhora das Candeias = Oxum
Nossa Senhora do Carmo Oxum Olobá (em ajuntó com
Xangô Agodô)
Nossa Senhora da Conceição Imaculada= Oxum Pandá(representa as Oxuns na maioria dos estados)
Nossa Senhora de Fátima = Oxum Pandá
Nossa Senhora de Lourdes= Oxum Pandá (em ajuntó com
Xangô Aganjú0
Nossa Senhora da Medianeira= Oxum Olobá(em ajuntó com
Xapanã Betujá)
Nossa Senhora do Nazaré= Cabocla Iara, Oxum da Cobra Coral(RJ)
Nossa Senhora do Rosário= Oxum Pandá(em ajuntó com
Ogum Adiolá)
Nossa Senhora Sagrado Coração = Oxum.

 

X

Sete Oguns Naturais intermediários tripolares são gigantescas. Para que haja uma noção, podemos citar que o tripolar Ogum da Àgua projeta-se um Ogum Marinho, Ogum Sete Ondas e Ogum Beira-Mar; Ogum da Terra projeta-se em Ogum Megê, Ogum das Passagens projeta-se em Ogum de Ronda, Ogum dos Minerais projeta-se em Ogum das Pedras, Ogum do Ferro e Ogum Sete Correntes (minerais).

1º Ogum Tripolar - Ogum do Cristal (Ogum Matinata);

2º Ogum Tripolar - Ogum Mineral (Ogum Iara);

3º Ogum Tripolar - Ogum do Vegetal (Ogum Rompe Matas);

4º Ogum Tripolar - Ogum do Fogo (Ogum de Lei);

5º OgumTripolar - Ogum do Ar ( Ogum Ventania);

6º Ogum Tripolar - Ogum da Terra (Ogum Megê);

7º Ogum Tripolar - Ogum da Água (Ogum Marinho).

Oguns cósmicos ou que atuam nos pólos magnéticos que surgem do entrecruzamento das linhas de forças verticais (irradiação) com as correntes eletromagnéticas (vibrações).

1º Ogum do Tempo - regido por Oyá;

2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos  - regido por Oxumarê;

3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;

4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;

5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;

6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;

7º Ogum Naruê - regido por Omulú.

Esses Oguns cósmicos assumiram, na Umbanda a missão de formar as linhas de "Exus de Lei".

Sendo que o Divino Guardião Cósmico que rege a dimensão natural é MEHOR-YÊ, o Guardião Cósmico que polariza com Ogum nos pólos masculinos da linha de força que forma o mistério "Guardião da Lei".

Podemos dizer que os Exus são sustentados pelo mistério Ogum.

Vamos agora as oferendas rituais de Pai Ogum:

- Cerveja branca, cravos vermelhos, uva rubi, figo, manga espada, velas branca, vermelha e azul escuro, tudo depositado em um campo aberto, pois seu ponto de força são todos os caminhos abertos.

Os elementos de Ogum: Espadas, adagas, lanças, escudos.

Seu minério: Ferro. As Pedras: Rubi, granada, hematita e a magnetita.

Suas ervas e folhas são: Espada de São Jorge, eucalipto, carqueja, losna, arruda (macho), folha de pitanga, aroeira, jurubeba, tansagem, etc.

Irmãos leitores, quando vocês precisarem da Potência e do Magnetismo Ogum na sua vida, ele o auxiliará na abertura de caminhos, situações de perigo, ordenando e direcionando quando se sentir sem  rumo, cortando e anulando magias negativas, nos trazendo potência, força de seguir em frente e proteção em todos os sentidos.

Vou passar uma firmeza de Pai Ogum que você pode fazer em sua CASA:

3 pedras de granada pequenas, 1 pedaço de ferro, uma vela de 7 dias azul escuro, sendo feita desta forma - as pedras dispostas em triângulo, no centro a vela de 7 dias azul escura e do lado da vela o pedaço de ferro, embaixo da vela seu nome ou foto e você montará esta firmeza no seu congá ou no solo.

 

Na mediunidade nada fica sem os "olhos" da Lei, isto irmãos vocês podem ter certeza que se alguém por algum motivo te prejudicou na sua evolução espiritual, saiba que este "dirigente" vai ter que prestar contas com, nada mais, nada menos, A LEI MAIOR.

Os executores sabem esperar o momento certo de cobrar os devedores da Lei.

Obrigada e um grande abraço.

hierarquias desses Sete Oguns Naturais intermediários tripolares são gigantescas. Para que haja uma noção, podemos citar que o tripolar Ogum da Àgua projeta-se um Ogum Marinho, Ogum Sete Ondas e Ogum Beira-Mar; Ogum da Terra projeta-se em Ogum Megê, Ogum das Passagens projeta-se em Ogum de Ronda, Ogum dos Minerais projeta-se em Ogum das Pedras, Ogum do Ferro e Ogum Sete Correntes (minerais).

1º Ogum Tripolar - Ogum do Cristal (Ogum Matinata);

2º Ogum Tripolar - Ogum Mineral (Ogum Iara);

3º Ogum Tripolar - Ogum do Vegetal (Ogum Rompe Matas);

4º Ogum Tripolar - Ogum do Fogo (Ogum de Lei);

5º OgumTripolar - Ogum do Ar ( Ogum Ventania);

6º Ogum Tripolar - Ogum da Terra (Ogum Megê);

7º Ogum Tripolar - Ogum da Água (Ogum Marinho).

Oguns cósmicos ou que atuam nos pólos magnéticos que surgem do entrecruzamento das linhas de forças verticais (irradiação) com as correntes eletromagnéticas (vibrações).

1º Ogum do Tempo - regido por Oyá;

2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos  - regido por Oxumarê;

3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;

4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;

5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;

6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;

7º Ogum Naruê - regido por Omulú.

Esses Oguns cósmicos assumiram, na Umbanda a missão de formar as linhas de "Exus de Lei".

Sendo que o Divino Guardião Cósmico que rege a dimensão natural é MEHOR-YÊ, o Guardião Cósmico que polariza com Ogum nos pólos masculinos da linha de força que forma o mistério "Guardião da Lei".

Podemos dizer que os Exus são sustentados pelo mistério Ogum.

X

Hierarquia dos tronos de Deus :

1º Deus
2º Tronos regentes dos universos (Tronos Universais)
3º Tronos regentes das galáxias (Tronos Galácticos)
4º Tronos regentes das constelações (Tronos Estelares)
5º Tronos regentes das estrelas (Tronos Solares)
6º Tronos regentes dos planetas (Tronos Planetários)
7º Tronos regentes das dimensões planetárias (Tronos Dimensionais).

                                                                            ORIXALÁ-

LEGIÃO DOS CABOCLOS DE OXALÁ

Orixás maiores:

  1. MICAH (masculina e feminino)
  2. SAÕ MIGUEL  E  SANTA FÉ
  3. ASTHAR SHERAN   E  ASTHAR  ATHENA
  4. SANAT KUMARA   E  VENUS  KUMARA
  5. MAITREYA   E  ASTREA
  6. JESUS SANANDA  E   MARYAM  MAGDALENA 
  7. KUTHUMI (SÃO FRANCISCO) E  SANTA CLARA

 



SUB-LEGIÕES;

1ª SÃO JOSÉ (Saint Germain)
2ª SANTA RITA DE CÁSSIA
3ª SÃO FRANCISCO (SEMIROMBA)
4ª SANTO ANTONIO
5 ª MARIA MADALENA
6ª MESTRE AROEIRA
7ª SANTO EXPEDITO

                                                                  YEMANJÁ

SUB- LEGIÕES:

1)... DA SEREIA DO MAR (ENCANTADAS)- SANTA CLARA
2)... CABOCLA YARA (RIO)- SANTA CATARINA
3)... ORIXÁ NANÃ (FONTE, LODO)- SANT´ANA
4)... ORIXÁ IANSÃ (CHUVA/ VENTOS)-SANTA BÁRBARA
5)... ORIXÁ OXUM (CACHOEIRAS)-NOSSA S. APARECIDA
6)... CABOCLA YNDAIÁ (LAGO)-
7)... CABOCLA OU SEREIA JANAÍNA (MAR)- NOSSA S. DOS NAVEGANTES

YORI

SUB-LEGIÕES:

1) TUPANZINHO
2) DOUM
3) ALABÁ
4) DANSU
5) SANSU
6) DAMIÃO (CRISPINIANO)
7) COSME (CRISPIM

                                                                    XANGÔ


SUB- LEGIÕES:

1).. XANGÔ KAÔ

2).. XANGÔ ALAFIM
3).. XANGÔ ALUFAM
4).. XANGÔ AGODÔ
5).. XANGÔ AGANJU
6).. XANGÔ ABOMI
7).. XANGÔ DJACUTÁ



São Jerônimo ....... XANGÔ KAÔ

São Paulo............. XANGÔ ALAFIM
São Pedro............. XANGÔ ALUFAM
São João Batista... XANGÔ AGODÔ
São Joaquim......... XANGÔ AGANJU
Santo Agostinho... XANGÔ ABOMI
São Tiago ............ XANGÔ DJACUTÁ

                                                      OXÓSSI

  1. ARRANCA-TOCO
  2. CABOCLO ARRUDA
  3. PENA BRANCA
  4. CABOCLA JUREMA
  5. COBRA CORAL
  6. ARARIBÓIA
  7. TUPYNAMBÁ

                                                                OGUM

SUB-LEGIÕES:

1-...Ogum Beira Mar (inclusive Ogum Sete Ondas)
2-...Ogum Rompe Mato
3-...Ogum Megê
4-...Ogum Naruê
5-...Ogum Matinata
6-...Ogum Yara (JOANA DÁRC)
7-...Ogum Dile ou Ogum De Lei

 

1º Ogum do Tempo - regido por Oiá;

2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos  - regido por Oxumarê;

3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;

4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;

5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;

6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;

7º Ogum Naruê - regido por Omulú.

 

                                                        YORIMÁ

SUB-FALANGES E LEGIÕES


1) POVO DA COSTA (REI CAMBINDA)- PAI BENEDITO
2) POVO DO CONGO (REI CONGO D´ARUANDA)
3) POVO DE ANGOLA (PAI JOAQUIM)
4) POVO DA GUINÉ (PAI GUINÉ)
5) POVO DE MOÇAMBIQUE (PAI JERÔNIMO)- VOVÓ MARIA CONGA
6) POVO DE LUANDA (PAI JOSÉ)
7) PRETOS VELHOS (PAI TOMÉ)

 


CONSELHO DOS 24 ANCIÂOS  DESTA GALÁXIA

  • -ARCHER
    2.-ASARANIEL
    3.-BROPKOL
    4.-CHERMOT
    5.-GRESIDAS
    6.-ILRUSI
    7.-ILSALANI
    8.-INMALAM
    9.-KIMRASI
    10.-LEMBO
    11.-LUBIESES
    12.-OXIL KEM
    13.-PRETO
    14.-SORCET
    15.-ULKUYUMI
    16.-UMI TAMIL
    17.-URLASA
    18.-YANSIREMO
    19.-YEMIASA
    20.-YESOLMA
    21.-AMELER : NOME CÓSMICO DE SOLOVIAR.

    22.-MESELE : NOME CÓSMICO DE_OMITON.

    23.-ARAMA : NOME CÓSMICO DE OXMUZ.

    24.-ANKO BAL.


O NOME DIVINO   - Y H W H

OS NOMES SAGRADOS  DE ALGUNS  ORIXÁS CÓSMICOS E PLANETÁRIOS.

ESTES SÃO OS VERDADEIROS NOMES DOS TRONOS DIVINOS-

OBS. : NÃO PODEM SEREM PRONUNCIADOS .

HASH-MEIR- GUARDIÃO DOS 7 PORTAIS-TATÁ OMULÚ

SEIMAN HAMISER YE- OGUM 7 ESPADAS

MEHOR YE- EXÚ

MA-HOR-IIM-YE  - POMBA GIRA

SHEL MI LARESH YE- SENHOR  ESHÚ  TRANCA-RUAS DAS ALMAS

OXUMARÉ-       LÁ-ÓR-ME-RI-IIM-DE-RE-YE ( NAHE-IIM  SENHOR TEMPO)

YA-FÉR-AGNI-IIM-YE- SENHOR DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO DA FÉ-  AGNI

YA-FER-NI-GHE-IIM-YE-  SENHORA DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO DA VIDA

YA-SEM-M´- IIM- BI-LI-YE   SAGRADA GUARDIÃ CELESTIAL DO MISTÉRIO DO FOGO DIVIONO DA LEI-YANSAN.

 

 

YA-FER-AG-IIM-IÓR-HESH-YE -     SENHOR GUARDIÃO  CELESTIAL DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO  DA LEI – OGUM.

YA-SHAM-GO-OR-RE-EM-YE----SENHOR GUARDIÃO DO MISTÉRIO DO FOGO DA JUSTIÇA DIVINA – XANGÔ.

 

YA-FER-NI-GHE—KA- LI- IIM- IIM- MA- HESH- MI- YE –SAGRADA   GUARDIà DO MISTÉRIO  DO FOGO DA PURIFICAÇÃO – EGUNITÁ (VULCANO) SARAH KALI.

NIGHE-IIM- YE – KALI- YE – SANTA SARAH

 

OR- RI-SHA- N´LÁ -  OXALÁ

SEIMAN HAMISER YE- OGUM MEGÊ

YA- POR- IS-RA-II-YE-  OGUM  7 ESTRELAS

LA- MU-BA-YE- OGUM BEIRA-MAR

 X

HIERARQUIA DA FRATERNIDADE BRANCA

 

  •                              DEUS O ABSOLUTO – PARABRAHMAN
  •                             DEUS  MANIFESTADO –BRAHMAN
  •                             DEUS  PAI- MÃE     YHWH
  •  

 

DEUS TRINO :

  1. PAI- BRAHMA E SARASVATI
  2. FILHO- VISHNU E LAKSHIMI
  3. ESPÍRITO SANTO- SHIVA E PARVATI

 

GANESHA -

Segundo plano

KRISHNA
PERSONALIDADE DIVINA

|
|
BALARAMA
A primeira expanção

|
CATUR VYUHA original
Vasudeva, Sankarsana, Pradyumna, Aniruddha
|
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CATUR VYUHA secundário
Vasudeva, Sankarsana,¿ Pradyumna, Aniruddha
|
|
(Maha Sankarsana)
|
|
MAHA VISNU

SHEKINAH-( ESPÍRITO SANTO )E JEOVÁ DE DANÚBIO

                                                                  DEVA KUNDALINI SHAKTI- MÃE CÓSMICA

MAHATMA – O logos cósmico - dualidade

METTATROM- O logos multi-universal

MELKIZEDECK – O logos universal e a MÃE UNIVERSALLA

A HIRARQUIA CÓSMICA (DA VIA LÁCTEA) 

Grande Sol Central: Alpha e Ômega

Veladores Silenciosos: Sollonito e Infinita

Espírito Santo Cósmico: Santo Aéolo e Pallas Atena

Cristo Cósmico: Lord BUDDHA Maitreya e Mãe Kwan Yin 

 

MELQUIOR- O logos galáctico SETORIAL  e MÃE AMAYA

ARCANJO  TUTOR GALÁTICO- LÚCIFER

HÉLIOS ( O SOL)  E  MÃE SOLAR VESTA – O logos solar

Veladores Silenciosos: Circulato e Circulata 

ADELPHIA

SANAT KUMARA – VYWAMUS- LENDUCE

ABRAXAS- O logos dimensional

SELENA A mãe lunar – JACY

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

                               JURAMIDAM

MANU – ALLAH GOBI

Mestre BUDDHA E  mãe PRIMEVA (TARA)

Veladores Silenciosos: Emmanuel e Imaculada Conceição

CRISTO PLANETÁRIO- MAITREYA E  ASTREA

INSTRUTOR DO MUNDO :

     MESTRE JESUS E KUTHUMI - SÃO FRANCISCO

ESPÍRITO SANTO PLANETÁRIO – MAHA-CHOHAN PAULO VERONEZI

OS 7 CHOHANS :

1º RAIO – EL MORYA E MYRIAM (RAIO AZUL DO PAI)-LORD SIRIUS E LADY SIRIUS

2º RAIO – KONFÚCIO E LANTO (RAIO DOURADO DO FILHO) - MESTRE DK

3º RAIO- ROWENA  E VITOR - MADRE TEREZA ( RAIO ROSA ESPÍRITO SANTO)

4º RAIO –SERAPIS BEY E LIS (RAIO BRANCO)

5º RAIO –HILARION  E MATILDE ( RAIO VERDE)

6º RAIO – MESTRA NADA (NEIDA)-RUTE E JOÃO  ( RAIO  RUBI)

7º RAIO – SAINT GERMAIN E PÓRTIA  , MERCEDES (RAIO VIOLETA)

 

Os Serafins:

1-VEHUIAH
2-JELIEL
3-SITAEL
4-ELEMIAH
5-MAHASIAH
6-LELAHEL
7-ACHAIAH
8-CAHETHEL

Querubins:

09-HAZIEL
10-ALADIAH
11-LAOVIAH
12-HAHAHIAH
13-YESALEL
14-MEBAHEL
15-HARIEL
16-HEKAMIAH

 

 

Tronos:

17-LAUVIAH
18-CALIEL
19-LEUVIAH
20-PAHALIAH
21-NELCHAEL
22-IEIAIEL
23-MELAHEL
24-HAHEUIAH

Dominações:

25-NITH-HAIAH
26-HAAIAH
27-IERATHEL
28-SEHEIAH
29-REYEL
30-OMAEL
31-LECABEL
32-VASARIAH

Potências:

33-IEHUIAH
34-LEHAHIAH
35-CHAVAKIAH
36-MENADEL
37-ANIEL
38-HAAMIAH
39-REHAEL
40-IEIAZEL

Virtudes:

41-HAHAHEL
42-MIKAEL
43-VEULIAH
44-YELAIAH
45-SEALIAH
46-ARIEL
47-ASALIAH
48-MIHAEL

Arcanjos:

57-NEMAMIAH
58-IEIALEL
59-HARAHEL
60-MITZRAEL
61-UMABEL
62-IAH-HEL
63-ANAUEL
64-MEHIEL

Anjos:

65-DAMABIAH
66-MANAKEL
67-AYEL
68-HABUHIAH
69-ROCHEL
70-YABAMIAH
71-HAIAIEL
72-MUMIAH

OS 7 ARCANJOS PLANETÁRIOS –

 

SÃO MIGUEL-1º RAIO

SÃO JOPHIEL-2º RAIO

SÃO SAMAEL- 3º RAIO

SÃO GABRIEL- 4º RAIO

SÃO RAPHAEL -5º RAIO

SÃO ANAEL  ou URIEL – 6º RAIO

SÃO EZEQUIEL – 7º RAIO

 

OS 7 ELOHIMS-

  1. HÉRCULES E AMAZONIA
  2. CASSIOPÉIA E MINERVA
  3. ORION E MINERVA
  4. CLARIDADE E ASTREA
  5. VISTA E CYCLOPEA
  6. PAZ E PACIFICA
  7. ARCTURUS E RÍTMICA

 

 

 

LEGIÃO DE MESTRES ASCENCIONADOS :

REI SALOMÃO E PRINCESA SOLOÍNA,GANESHA, MOISÉS,REI DAVID,ELIAH- SÃO JOÃO BATISTA (PADRINHO SEBASTIÃO)

SÍRIUS, HERMES, SAMUEL, TUPÃ, APOLLO, CERES, RUTE, SÃO MATEUS, SÃO LUCAS, SÃO  JOÃO EVANGELISTA, SÃO MARCOS, PÓRTIA, ÍSIS, OSÍRIS, JEOVAH, MAHATMA GANDHI, SÃO  TIAGO CIGANO E SANTA SARAH KALI., THOTH

SÃO PEDRO APÓSTOLO E SÃO JORGE, SANTO ANTÕNIO, SÃO JUDAS TADEU, SÃO CIPRIANO

SANTA LUZIA, PADRE PIO, PADRE REUS, MADRE TEREZA, DR. FRITZ, SÃO PAULO, TARUMIM, SÃO COSME E DAMIÃO, SÃO CUSTÓDIO, SÃO LÁZARO, SANTO ONOFRE, SÃO SIMÃO, SÃO MATIAS ( DR. BEZERRA DE MENEZES), OGUM BEIRA-MAR, CHICO XAVIER, PATRIARCA SÃO GERMAIN ( SÃO  JOSÉ), TUKUN, PADRE ANCHIETA, MAOMÉ, YOGANANDA, WIRACOCHA, PENA BRANCA, ÁGUIA BRANCA, ÁGUIA AZUL DE SÍRIUS, ÁGUIA DOURADA, RAMAKRISHNA, KRISHNAMURTTI, THOR, RAMATYS,

RAMA, SETA BRANCA E MÃE YARA, SÃO CRISTÓVÃO, SÃO BENEDITO, SÃO BENTO, SANTA CECILIA, SANTA TEREZA D´AVILA, SANTO EXPEDITO, SANTA MARGARIDA,

NOSSA SENHORA DE GUADALLUPE, MÃE TONANTZIN, TARA, GAIA, SÃO TOMAS DE AQUINO, ALAN KARDEC, LAO TZÉ , SÃO SEBASTIÃO ( mestre D. K. ), THOTH, VICTÓRIA,

MAHARSHI, ZOROASTRO, DIANA, PALLAS ATHENA, SAI BABA, SANKARA, DEUSA DA LIBERDADE, ESPÍRITO DA VERDADE, TUPERCY, PAPA JOÃO PAULO II, PIO XII, SÃO VALENTINO, SÃO GERALDO, ´ALI, ESTÉSIA, SONATA (DEUS DA MÚSICA) E ETC...