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YOD, RESH, VO, BETH e ALEPH, definição hebraica do nome YORUBÁ, cuja tradução seria a seguinte:
YOD - a divindade por ordem da
RESH - unidade psíquica do ser
VO - deu origem
BETH - ao movimento de luz, objeto central
ALEPH - de estabilidade coletiva do homem.
Desta forma YOD e RESH comporiam as letras Y - O - R, o símbolo VO comporia a letra U, o símbolo BETH a letra B e o símbolo ALEPH a letra A. Veja:
YOD - YO
RESH - R
VO - U
BETH - B
ALEPH - A
Clapperton, desta forma, comprova a origem cabalística da palavra YORUBÁ, oriunda da localidade YARBA, que “ ... é sinônimo do termo YARRIBA, que os Haussas usam para identificar a palavra Yorubá.”[3] No mesmo monolito encontra-se a profecia que prevê a implantação do império Yorubano por Nimrod, sob o nome da divindade Oduduwá, “ ... por ordem da unidade psíquica do ser, seria por ordem de Deus.”[4] E assim se deu a fundação da antiga cidade de Ilê Ifé, considerada o berço da cultura yorubana. Yorubá que aparece em alguns trabalhos como um grande país formado por cinco regiões: Oyó, Egbwa, Ibarupa, Ijebu e Ijexá. Foram grandes os esforços no período colonialista franco-britânico a fim de destruir o culto e as tradições africanas. Assim, começou a batalha pela desmoralização das divindades africanas e, ESU/EXÚ, de Mensageiro e Deus da Fertilidade passou a ser divulgado como demônio. “Mesmo após as descobertas, por teólogos da implantação colonialista, da identificação total entre Olorum e Jeovah, os pesquisadores mantiveram e acirraram a campanha de desmistificação das religiões negras, classificando essas divindades como demônios pagãos.”[5] Na teogonia africana temos Olodumaré (Oló = Senhor, Odú = Destino, Maré = Supremo = Senhor do Destino Supremo) e Oduduwá (Odou = Fonte, da = Geradora, iwá = vida = Fonte Geradora da Vida) como os criadores da vida humana, sendo que Oduduwá uniu-se a Olukun (Oló = Senhora, Okun = Mar = Senhora do Mar) para gerar três filhos - Ogun, equivalente a Vulcano, senhor do ferro, fígado, agricultura; Ishedale, equivalente a Afrodite, senhora das águas e mãe de todas as ninfas e heroínas deificadas; e Okanbi, senhor do fogo, das conquistas e da justiça. “Da linhagem de Ogun, todos os Orixás morreram. Da linhagem da princesa Ishedale, nasceram deusas e ninfas, conhecidas por Ayabas. Da linhagem de Okanbi, nasceram os reis e heróis deificados tais como Xangô, Aganjú, Kori, Abipa, Abiedum e outros...”[6] Os filhos de Okanbi dão início à epopéia dos heróis yorubanos pois dentre seus sete filhos aparece Oranian, o implantador da cultura yorubana. “Independentemente de ter tentado continuar a missão de seu avô Oduduwá em sua Guerra Santa contra os descendentes de Ismael, transformou-se na maior figura dessa cultura, a tal ponto que é o mais famoso dos sete filhos de Okanbi.”[7] Okanbi instituiu o primeiro feudo de que se tem notícia pois tornou-se detentor de todas as terras da África Ocidental, instalando-se definitivamente em Ilê Ifé. Neste momento, Oranian se afasta temporariamente de Ilê Ifé indo ocupar a cidade de Oyó. Assim, Fonseca Júnior nos mostra a cronologia da época[8]:
OKANBI - Primeiro Alafin de Oyó - 1700 a 1600 a.C.
ORANIAN - Segundo Alafin de Oyó - 1600 a 1500 a.C.
AJAKÁ - Terceiro Alafin de Oyó - 1500 a 1450 a.C.
XANGÔ - Quarto Alafin de Oyó - 1450 a 1403 a.C.
AJAKÁ - Quinto Alafin de Oyó - 1403 a 1370 a.C.
A história da origem do povo yorubano mostra que Oduduwá era o próprio conquistador caldeu Nimrod, descendente de Noé, que era primo de Abraão, neto de Cam e filho de Kusí e “... que foi designado por Olodumaré para levar a remissão e a palavra de Olorum (Deus) aos filhos de Caim que, amaldiçoados, viviam na África.”[9] São essas coincidências que ligam a história da origem do povo africano à Kaballah hebraica sendo que, a partir da análise de documentos que comprovam esta história, foi formulada a tese que liga Abraão, pai dos semitas, e Oduduwá (Nimrod), pai dos africanos. Isto pode também ser constatado se for feita uma análise do Vodu (africano) cujo símbolo é a serpente telúrica de DAN, com o símbolo de uma das doze tribos de Israel que possui o mesmo nome, DAN, e o mesmo símbolo - a serpente telúrica.
De Ishedale às grandes heroínas
Conta a história que da linhagem da Princesa Ishedale nasceram deusas e ninfas, isto é, mulheres adoráveis pela beleza protetoras dos rios, bosques, matas e montes, costumeiramente associadas às mulheres jovens, guerreiras e formosas, conhecidas na teogonia africana por Ayabas que em Yorubá significa “... rainha mulher do rei. Termo honorífico dado às divindades femininas da cultura Yorubana ...”[10]. Dessa linhagem nasceram Oyá-Yánsàn, que embeleza seus pés com pó vermelho; Òsun, seja ela Àpara, Àyálá, Oke ou Oníra, aquela que limpa suas jóias de cobre antes de limpar seus filhos; Obá aquela que com sua força física lutou e venceu Oxalá, Xangô e Orunmilá, sucessivamente; Yemoja, seja ela Ogunté, Assabá ou Assessu, aquela que vive e reina nas profundezas das águas; Nàná Buruku, aquela que mata uma cabra sem usar um obé (faca); Iewá, aquela jovem virgem que recebeu de Orunmilá o poder de ler o Oráculo de Ifá. Da linhagem de Okanbi temos, também, mulheres exemplares que fizeram a história do povo yorubano como Ya Torôsi Ayabá Nupe - Senhora Torôsi Rainha de Nupe - que viveu em 1460 a.C., filha do Rei, tia de Oyá. Oyá, portanto, foi prima e mulher de Xangô, com quem conquistou vários reinos. Outra mulher fantástica foi Moremi que, como Torôsi e Oyá, também pertencente a região de Tapá, foi uma grande princesa e sacerdotisa yorubana, considerada heroína por romper com os sacerdotes de seu povo por acreditar que eles estavam distanciando-se dos ensinamentos originais de Oduduwá. Funda, então, Abomei (Dahomé-Benin) instituindo o matriarcado além de criar a sociedade secreta dos homens-leopardos (Ekun-Wale) que é uma qualidade de Odé, isto é, caçador tido como rei. Foi conhecida como a Rainha-gata, aquela que instituiu as bases da cultura Gêge. Alami, filha de Okanbi, princesa real e fundadora do Reino de Ketu reinou soberanamente até passar o poder a seu filho, Alaketú, que veio a ser o primeiro rei de Ketú. Oxum, Obá, Yemanjá , Iewá, Nanã entre outras formaram, na África, uma sociedade feminina secreta. Os homens eram vetados, uma vez que, nestas reuniões, elas tratavam de assuntos pertinentes aos direitos das mulheres - era um grupo feminista. Com muita estratégia estas mulheres traçavam planos e executavam ações para solucionarem problemas de vários tipos, recorrendo, muitas vezes, do poder das feiticeiras Iyamis. Lutaram bravamente para manter a soberania feminina e impedir que os homens conquistassem espaço maior como vinha acontecendo. Mas o segredo durou pouco: os homens, estranhando o comportamento de suas mulheres, resolveram segui-las para descobrir o que estava acontecendo, afinal, até mesmo Iewá, aquela jovem e bela casta que nunca saia da beira de seu rio, podia ser vista caminhando pela floresta rumo ao desconhecido. Após algum tempo descobriram o refúgio das mulheres e seu objetivo resolvendo, então, revidar. E assim o fizeram. Armaram um plano terrível no qual Xangô, contrariadamente, teve de seduzir Obá e tomá-la como sua primeira mulher, para logo em seguida conquistar Oyá e por último Oxum. Todos passaram a conviver debaixo do mesmo teto: Xangô desprezava Obá e já não dava tanta atenção à Oyá, mas Oxum passou a ser sua predileta sendo deliciada por ele a cada minuto do dia. Automaticamente, a rivalidade nasceu entre essas mulheres que tinham um objetivo em comum: não entregar o poder aos homens. Mas o ciúme, a inveja e a raiva causaram uma divisão no grupo. Oxum gabava-se das outras chegando ao ponto de ensinar Obá a fazer uma comida que deveria ser preparada com sua própria orelha, alegando que isso faria Xangô olhar para ela com olhos de amor. Obá, ardente de paixão, assim o fez e Xangô, ao ver a orelha no prato e a mulher desfigurada, ficou irado expulsando as duas de casa. Pois é, o feitiço virou contra a própria feiticeira. Desesperadas, não conseguiram controlar suas emoções transformando-se em rios: Obá num rio de águas turbulentas e Oxum num rio de águas calmas. Oyá continuou a viver com Xangô até que ele desejou lutar e conquistar a cidade de Tapa, seu local de origem. Ela o desafiou fazendo com que Xangô desistisse da idéia mas, a partir deste momento, suas vidas se separaram. Das grandes heroínas aos Orixás femininos - as Yabas
Alguns autores retratam os Orixás como forças da natureza associadas a imagem de um “Orixá-herói”[11] cujo arquétipo do Orixá passa a fazer parte do inconsciente coletivo de uma nação, levando os filhos de cada Orixá a desenvolver e a reforçar certas características do mesmo. Voltando-nos para a mulher negra brasileira atual que não possui em suas lembranças recentes imagens de mulheres negras sacerdotisas, princesas ou rainhas, adquirir a consciência histórica e espiritual da mulher africana e de seu valor na cultura é essencial para se pensar no resgate de uma possível auto-estima perdida. Os arquétipos destas heroínas africanas que, ao fazer sua passagem para outro plano transformaram-se em forças da natureza, tem se revelado um excelente tratamento para mulheres negras freqüentadoras das roças de Candomblé. É um conhecimento que tem levado essas mulheres ao campo de batalha usando, como arma, as marcas da ancestralidade que só a sabedoria aliada ao poder da tradição oral, podem registrar. Desta forma, conhecer a história destas ancestrais femininas, reconhecendo-as como atravessadoras de fronteiras, traz, às mulheres negras de hoje, a possibilidade de contato com uma dimensão da religião que seita nenhuma traz: a aceitação da complexidade do ser humano. No Candomblé a complexidade feminina jamais foi vista como impedimento para que uma mulher guerreira ou sensual, jovem ou velha, feia ou bonita se transformasse em forças da natureza. Jamais uma mulher negra foi santificada como prêmio por sua castidade ou por fazer o bem sem olhar a quem. São mulheres negras que tornaram-se formas de energia como conseqüência de viver intensamente seus amores, desamores, encantos ou desencantos buscando, ardentemente, formas de viver melhor e em plena harmonia com a consciência divina. O arquétipo de Nanã é o daquela pessoa majestosa que tem a consciência de que cada gesto traz conseqüências, mostrando-se meticulosa em seus atos e equilibrada; Oxum que com sua beleza e sensualidade sabe ser enérgica quando necessário; Obá que com seu porte forte e viril é sedutora; Yewá que com forma esbelta é dominadora e moralista, desconfiada e arredia; Oyá que com sua grande beleza é poderosa, audaciosa e violenta despertando o desejo dos homens; Yemanjá que é carinhosa com seus filhos e deseja o luxo para sua vida; até mesmo Oxóssi (que no Brasil tomou uma forma masculina, característica de seu correlato masculino Odé e que na África é conhecida como a Diana da África)[12] tem o dom de provocar o cio nas fêmeas para o acasalamento. Conhecida como a mulher de Ogum em um antigo texto do Ijalá ‘Osósí L’Orukó Obinrin Ogum’ - Oxóssi é o nome da mulher de Ogum. Conhecer esses arquétipos pode oferecer às mulheres negras a possibilidade de sobreviver numa sociedade competitiva e injusta como a nossa uma vez que esse conhecimento tem se mostrado capaz de despertar nas pessoas, conhecedoras de seu Orixá de cabeça, as similaridades entre pessoa-Orixá além do desejo de tornar-se uma pessoa cada vez melhor e à altura de seu Orixá. Das Yabas às grandes heroínas - o retorno sem fronteiras
Quais as fronteiras existentes entre mulheres negras, deusas, heroínas e orixás?
Seria o mesmo que perguntar quais as fronteiras existentes entre o blues, jazz e rap ou mesmo entre o samba, axé e o maracatu. Podemos perfeitamente idealizar um samba-axé com swing de maracatu como um blues-jazz com swing de rap. Isto porque a criatividade humana não tem fronteira - é livre - para atrever-se a alçar grandes vôos nos quais tempo e espaço configuram-se apenas como coadjuvantes. É absolutamente lógico juntar todos esses estilos se se pensar que um é derivado do outro e que fazem parte da mesma natureza, em sua essência. Os limites sempre nos aprisionam assim como os preconceitos nos impedem de vislumbrar diferentes formas de simplesmente ser. A conscientização de ser mulher negra num país como o Brasil passa por várias etapas desde não se perceber como negra até mesmo de superar essa percepção. É através do conhecimento da história do povo africano que a mulher negra passa a reconhecer-se como portadora de títulos de nobreza que a qualifica como legítima herdeira do trono real, mesmo diante do silêncio e da simplicidade de sua tarefas. Neste sentido, as mães-de-santo negras do Candomblé brasileiro continuam ocupando lugar de honra no processo de resgate da identidade cultural e filosófica de ser mulher negra através dos tempos. Identidade (re)buscada quando traz à tona, memórias faraônicas que remontam o poder das sete Cleópatras e o suicídio da última que, num ato extremado e consciente, tirou sua própria vida para não ser subjugada por um homem. São mulheres que, por serem as sacerdotisas centrais do culto, possuem o papel de integradoras dos membros dos grupos. Não têm a pretensão de carregar o estereótipo de mulheres puras, doces ou meigas pois, humildemente, se reconhecem como figuras contraditórias. A cultura africana não descarta uma coisa para qualificar outra pois convive perfeitamente com a dualidade complexa existente dentro de todos: as pessoas são e não são ao mesmo tempo. Ninguém é de todo bom ou mal, apenas carregam dentro de si ambos os aspectos da personalidade sendo que um não existiria sem o outro, pois são forças opostas que se atraem e que se completam. Exemplificando, no Candomblé para uma mulher negra ser mãe não precisa abrir mão de sua sensualidade ou sexualidade - ser mãe - não a obriga, portanto, a ser menos feminina. As mulheres negras têm um valor que às vezes desconhecem mas, o Candomblé, como forma de resistência, refúgio para as injustiças vividas no cotidiano, tem ajudado essas mulheres a se perceberem como donas de seus próprios destinos sem que dependam de seus homens uma vez que, 36,7% das famílias negras, são chefiadas pelas mulheres. O reforço oferecido pelas mães-de-santo vem através da percepção de que as
A Umbanda fundamenta-se:
Obs.: Para serdes um “iniciado”, tendes de conhecer a Deus, a Natureza e o Homem”.
“FUNDAMENTO SEPTENÁRIO”- O septenário é o número universal por encerrar os demais. Sete são os Fundamentos da Umbanda. Sete é a soma do Ternário com Quaternário. E isto, quer significar: a soma dos Princípios, dos Fatos e das Leis: Assim a Umbanda se fundamenta:
“PRIMEIRO FUNDAMENTO”
“SEGUNDO FUNDAMENTO”
Segundo plano Cósmico: A Divindade Cósmica, passando pela Trindade se desdobra em “Sete Universos”.
1a) Mahaparanirvánico, Adi ou Mundo de Deus;
“TERCEIRO FUNDAMENTO”
SEGUNDO- O HOMEM DUAL: Algumas correntes espiritualistas, como a dos Católicos e Protestantes, aceitam o Homem como constituído de um “Corpo Físico” onde habita, e um “Corpo Espiritual, o Espírito”, pertencente a um “Mundo Espiritual, o hiper-físico e, portanto, o Homem seria “DUAL”, formado por dois corpos:
O Espiritismo, em sua filosofia espiritualista, acentuada por Kardec na codificação, dá ao Homem um tríplice constituição: “QUARTO – O HOMEM HEPTENÁRIO”: Os teosofistas, hinduístas e algumas correntes espiritualistas, apregoam que o Homem é composto de sete corpos, que são:
“QUINTO – O HOMEM DECENÁRIO”: Os espiritualistas rosacrusianos, em primeiro lugar, fazem distinção entre “Mente”e “Alma”e consideram o Homem como composto de Dez Princípios. Afirmam que o Homem é um Tríplice Espírito, possuidor de uma Mente, que comanda um Tríplice Corpo, que gerou uma Tríplice Alma.
“O ESPÍRITO”
MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO: Os espiritualistas não estão acordes com a manifestação do Espírito fora da matéria, quer quando encarnado, quer após o desencarne. Para alguns, o Espírito quando fora do Corpo Físico, jamais se manifesta.
A REENCARNAÇÃO: Como conseqüência de existência e imortalidade do Espírito Humano, nasce o problema dos renascimentos ( reencarnação).
QUARTO FUNDAMENTO ENTIDADES ESPIRITUAL HUMANA COM ÊGO—“EGUM”: Neste grupo se situam as formas Espirituais que tiveram Corpo Físico como nosso, e que são atidas por sua essência – O Espírito.
A) SOMBRAS: Compreenda-se por “sombras”, as entidades espirituais, não mais animadas pelo Êgo Superior, mas, que por falta de libertação, o seu Êgo inferior não foi absorvido totalmente, ficando, pois, este “Ente Hiper-Físico” vitalizado, apenas, por seu reflexo. Estes Entes Espirituais não tem consciência de si mesmo como “Personalidade”, pois, na sua inteligência limitada, “supõem-se ser o indivíduo de que fez parte, transitoriamente, como um de seus corpos”. B) INVÓLUCROS OU CASCÕES: O invólucro é um cadáver do plano que pertence. É o que resta, no plano, daquilo que foi veículo do Espírito, em sua fase última de desintegração, ou melhor, quando os estão abandonando as últimas partículas do plano imediatamente superior e, quase sempre, “é o que resta do que foi uma “Sombra”. Mas, o Cascão, ao contrário da Sombra, não tem consciência e inteligência de qualquer espécie, vagueiam, por assim dizer, em correntes no plano que pertencem . Acontece, porém, que quando entram no campo de atração de um “médium”, reproduzem as expressões e até mesmo a letra daquele que serviu como um dos seus corpos. Mas, são atos automáticos, que devido a qualquer excitação, tendem a repetir, mecanicamente, os movimentos habituais. Às vezes, achamos inteligência nos “Cascões”, que de fato a tem, mas, não sí próprio, como poderia parecer à primeira vista e, sim, provenientes do “médium” que o aciona ou das Entidades com Êgo Superior, que lhes emprestam a inteligência, por momentos. Os invólucros podem ser vitalizados, quer por pensamentos humanos, quer por Entidades Espirituais. Em geral, esta vitalização visa o mal, pois são de fácil manejo e servem como ação na Magia do Vood e do Obeah . No entanto, sua vitalização pode ser para o bem, quando utilizada como roupagem de Entidades Espirituais Superiores. C) CORPO ETÉREO OU VITAL: Como o “Cascão”, também é um cadáver, porém, pertencente a parte Etérea do plano Físico. Difere do “invólucro”, por não vaguear daqui para ali, e sim, por manter-se a pouca distância do Corpo Físico em decomposição – É o fantasma dos cemitérios. D) ESSÊNCIA ELEMENTAL: É massa que permanece nos planos evolutivos e que pertencente a nossa evolução, reage aos pensamentos humanos. Existe uma outra espécie de “Essência Elemental”, em Umbanda, se faz através de cerimonial mágico, por “Entidade Espiritual” evocada para tal, ou pelo “Mago”. E) ESPÍRITO GRUPO: Os minerais, as plantas e os animais não tem espíritos individualizados e, sim, coletivos cuja sede é o plano “Mental”. Estes Entes, pouco a pouco ganham a sua individualidade. Basta observar o grau de evolução que separa um animal selvagem de um doméstico. F) ESPÍRITOS DA NATUREZA – ELEMENTARES: São Entidades Espirituais que muito diferem das demais, pois nunca foram, nem são, nem hão de ser membros de uma humanidade como a nossa, por terem evolução completamente diversa . Somos apenas companheiros evolutivos no mesmo planeta Terra . Estas Entidades são mais evolutivas que a “Essência Elemental”, mas guardam entre si, a sua classificação primária, que é septenária, como tudo no Cosmos.
G) Orixá ( Òrìsà): É o “Deva” do Hindu, o Anjo Ocidental. É a classe de Entidades Espirituais de Maior Evolução que tem contato com a Terra . Apesar de sua relação conosco, não estão confinados nos seus limites, porque o conjunto dos Sete Universos que constituem a nossa cadeia planetária, é o campo evolutivo daqueles de maior elevação.
H) ENTIDADES ESPIRITUAIS ARTIFICIAIS: Consideram-se como Entidades Espirituais Artificiais, aquelas produzidas pelos pensamentos humanos. A mais levada ação de pensar, faz com que a Essência Elemental se agite . No entanto, se o pensamento é mais intenso a Essência Elemental ganha forma que dependerá do tipo de pensamento emitido, e a sua duração, da intensidade do pensamento .
Assim, a Umbanda, esotéricamente, é a Egrégora do Planeta. É, pois, “O CONJUNTO DOS PENSAMENTOS EMITIDOS PELA HUMANIDADE ATRAVÉS DO TEMPO”.
QUINTO FUNDAMENTO “A UMBANDA MUITO SE DÁ OU TUDO SE LHE TIRA”.
Estas “Linhas”são constituídas, por agrupamentos de regras ditadas por “Chefe de Cultos” ou por “Entidades Espirituais” responsáveis por eles. Daí, haver tantas “Linhas” quantas forem as idealizações ou necessidades, ambientais das reuniões.
LINHAS DE QUIMBANDA: Sobre esta, “lembramos”que são sete as cabeças da besta do apocalipse . Tais cabeças representam os sete instintos baixos do Homem, os sete vícios capitais da Igreja Católica :
LINHAS ESOTÉRICAS: As Linhas Esotéricas, ou mais precisamente, Linhas Esotérica Oriental, têm por base a constituição planetária: Sol, Mercúrio. Vênus, Júpiter, Marte, Saturno e Lua, onde estes planetas não são “Santos”, “Entidades” ou “Orixás”, ou não foram classificados como tais. Senão vejamos:
LINHA MÁGICA: A Umbanda também é magia, por isso, melhor seria dizer “Linha Mágica de Umbanda”, linhas traçadas pelo raciocínio, através do Saber que é a “Magia da Ciência”, com os recursos da “Metafísica”, da “Tradição”, da “História”, das “Mitologias dos Povos”e das “Cosmogonias Religiosas”, e que se originam do “Uno”, “Olorun”, na sua restrição astrológica.
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Complemento o estudo:"A ORIGEM DA UMBANDA A ORIGEM DA UMBANDA
"Já em 1894, através da palavra de Hely Chanterlain encontramos o registro dos termos com o seu significado e derivação.
Para isso muito contribui: fonte: http://www.casadejurema.org.br/
Origem: Existem algumas versões para a origem da Umbanda. Tentaremos mostrar uma face dessa origem, salientando que não importa as formas variáveis da origem, e sim, como ela atua e o que têm em comum: sua essência. O início do movimento Umbandista se coloca entre a primeira e a segunda metade do século XIX, junto ao candomblé. Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro. Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção. Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros. Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje. No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual. De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje. A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda. Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu): Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba. A incorporação de guias de Umbanda também ocorreu em outras religiões além do Candomblé, como foi no caso do espiritismo. Em 1908, na federação espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina). As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade. Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorisando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Madame Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos. Hoje temos várias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé. Alguns exemplos dessas ramificações são: · · "Umbanda tradicional" - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes"; · · "Umbanda Popular" - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos"; · · "Umbanda Branca e/ou de Mesa" - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas - "kardecistas - como fonte doutrinária; · · "Umbanda Omolokô" - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias; · · "Umbanda Traçada ou Umbandomblé" - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessoes diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes; · · "Umbanda Esotérica" - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas"; · · "Umbanda Iniciática" - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito; · · "Umbanda de Caboclo" - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos"; · · "Umbanda de pretos-velhos" - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos pretos-velhos; · · Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda.
Os Fundamentos: A Umbanda se fundamenta nos seguintes conceitos: Um Deus único e superior: Zâmbi, Olorum ou simplesmente Deus.. Em sua benevolência e em sua força emanada através dos Orixás e dos Guias, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e social. Os Orixás. Seres do Astral superior que representam a natureza e como esta atua e interage com os seres humanos. Os Guias. Espíritos de Luz e plenitude que vêm à Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas, encarnadas e desencarnadas. Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Boiadeiros, Africanos, Baianos, Marinheiros, Crianças, Orientais, Ciganos, Exus e Pomba-giras, ... Seres desencarnados que atuam de várias maneiras no mundo em que vivemos: maneiras positivas (são os Guias da Umbanda; os espíritos de Luz do Espiritismo - Kardecismo). Maneira negativa: espíritos maléficos ou perdidos (os Kiumbas - nome dado na Umbanda); obsessores ou espiritos sem Luz (nome dado no Espiritismo). A Reencarnação. Ato natural do cliclo de vida (vida - morte - renascimento); aperfeiçoamento do espírito e do proprío homem. Consite na crença de que várias existências são necessárias para se chegar ao equilíbrio evolutivo e aos diversos planos da espiritualidade. A origem dessa crença é indiana e penetrou em várias religiões ao longo dos séculos: Religiões Hindus, Budismo, Umbanda, Candomblé, Espiritismo etc O Kharma. Lei reencarnatória a qual todos estamos subordinados que dita a forma e os meios pelos quais será dado o retorno a um corpo material afim de resgatarmos nosso erros (de existências passadas) e fazer cumprir boas ações (na existência futura). O Kharma, por vêzes, ultrapassa as barreiras temporais da materialidade fazendo com que o espírito cumpra sua passagem pela Terra não reencarnando, mas sim, como um Guia (Preto-Velho, Caboclo, etc; no caso da Umbanda). O qual tem como comprometimento, missão ou provação guiar e ajudar os seres humanos e outros espíritos. Exemplo em termos genéricos do Kharma: Uma pessoa A que por pura ganância e egoísmo prejudicou a vida de B colocando-a na sarjeta e levando-a a cometer atos espúrios e em conseqüência a morte, sendo que B morreu nutrindo um ódio muito grande por A que a prejudicou. O Kharma que A poderia ter seria vir (reencarnar) como mãe de B. E B, por sua vez, poderia aceitar um Kharma de vir como filho deficiente de A, para que ambas pudessem cumprir seus Kharmas e evoluir e aprenderem juntas o sentido da solidariedade e do amor. O Dharma. De várias modos os Umbandistas, em geral, vêem o Dharma embutido dentro do Kharma e, por vêzes, fazem referências ao Dharma em formas de Kharma e vice-versa. Por isso, eu preferi fazer a referência ao Dharma em separado, mas resaltando que não há o Dharma sem o Kharma, mas que ambos têm seu próprio significado. Lei de conduta na qual o espírito já encarnado, ou não, tangem sua existência, afim de cumprir seus Kharmas. Quando há a quebra do Dharma ou sua deturpação caímos em novos Kharmas. Exemplo genêrico do Dharma: Utilizando o exemplo acima, teríamos como Dharma de A o cuidado materno que ele teria que dar a B como seu filho, o comprometimento e a atenção. Já o Dharma de B seria o respeito, a atenção e o carinho que ele teria que dar a A como sua mãe. A Mediunidade. O Dom dado por Deus às pessoas para que elas possam interagir com os espíritos, como instrumentos de difusão de força divina através da incorporação, da psicografia, da audição, da PES (Percepção Extra Sensorial), e de outras forma no sentido de, humildemente, servir a Deus e ajudando a todos que necessitem de caridade e no encontro da fé. O Caminho (ele tem relação com o Dharma e com o Kharma). Os Umbandistas crêem na caridade, no amor e na fé, como os elementos principais na evolução espiritual e material do Homem em seus vários estágios no Ciclo da vida. A Umbanda não discrimina nenhuma religião, visto que todas, desde que alicersadas pelas mão divinas (e não por interesses econômicos e/ou mesquinhos e materialistas), são válidas na caminhada ao encontro da fé. Cada pessoa, cada ser humano, deve procurar a Religião que mais o complete; com a qual se identifique nos seus fundamentos, preceitos, doutrina e rituais, ou meramente nos aspectos filosóficos e científicos. Referências Africanas, Indígenas, Européias e Indianas. A UMBANDA é uma junção de elementos Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Brancos (o europeu que trouxe seus Santos e a doutrina cristã que foram siscretizados pelos Negros Africanos) e de uma doutrina Indiana de reencarnação, Kharma e Dharma, associada a concepção de espírito empregada nas três Raças que se fundiram (Negro, Branco e Índio). A UMBANDA prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, a natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião. A máxima dentro da UMBANDA é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".
O CULTO UMBANDISTA A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização de suas giras, sessões. O chefe do culto no Centro é o Sacerdote [ a Babá (Sacerdote feminino) ou o Babalaô (Sacerdote masculino) ] que é quem coordena a gira e que irá incorporar o guia de luz que comandará a espiritualidade do local dos trabalhos. Normalmente, esse guia de luz, que comanda é um Preto-Velho ou Caboclo (varia de casa para casa, de linha doutrinária para linha doutrinária). As pessoas que recebem, incorporam entidades dentro dos terreiros, são ditos médiuns, ou cavalos. Pessoas que têm o Dom de incorporar os Orixás e Guias. As entidades que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre: · · Orixás: Xangô, Ogum, Exu, Oxum, Nanã, Iemanjá, Iansã, Obaluayê, Oxumaré, entre outros. · · Guias: Pretos- velhos, Caboclos, Boiadeiros, Crianças, Exus, Marinheiros e Orientais. · · Kiumbas, espíritos sem luz: esses, normalmente, são incorporados quando se está fazendo algum descarrego ou quando existe algum obsediado no local.
As sessões.
O culto nos terreiros é dividido em sessões, normalmente de desenvolvimento e de consulta, e essas, são sub-divididas em giras. Os dias da semana que acontecem as sessões variam de Centro para Centro. No nosso, elas se dão as segundas-feiras e as sextas-feiras. Nas segundas, são feitas as sessões de consulta com Pretos-Velhos, onde as pessoas conversam com nossas entidades, afim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, desobsessões e para resolver problemas espirituais diversos. As ocorrências mais comuns nestas sessões são o "passe" e o "descarrego". No "passe", os Pretos-Velhos, rezam a pessoa energizando-a e retirando toda a parte negativa que nela possa estar. O descarrego, é feito com o auxílio de um médium de descarrego, o qual, irá incorporar o obsessor, ou captar a energia negativa da pessoa. Então, o Preto-Velho faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para a luz ou para um lugar mais adequado no astral inferior; caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode-se pedir a presença de um ou mais Exus para auxiliar o Preto-Velho. Nas sextas-feiras, ocorrem as giras de Caboclos, Boiadeiros, Orixás, Marinheiros, Pretos-Velhos, Crianças e Exus. Nessas giras são feitos os desenvolvimentos dos médiuns do terreiro. Nelas, são cantados os pontos e tocados os atabaques. As giras de Marinheiros e Exus são festivas, e, além de serem feitos os desenvolvimentos dos médiuns, são realizadas consultas com esses guias. Existem terreiros onde, além dos Pretos-Velhos, Marinheiros e Exus, também os Caboclos e Boiadeiros dão consultas e trabalham com o descarrego e a desobsessão.
OS MÉDIUNS Médium é toda pessoa com o Dom da incorporação, audição, fala, escrita, visão voltados ao contato com os espíritos e Orixás. O médium tem como uma de suas missões na vida ser um instrumento nas mãos dos guias e Orixás. Ele deve ter e seguir, em sua vida, os conceitos de caridade, amor e fé, praticados dentro da Umbanda. Para muitos é dado a entender que o médium sofre. Ser médium na concepção maior, não é dor e sim provação. Pode-se dizer que a vida de quem é médium 24 horas por dia, 7 dias na semana, realmente não é fácil, mas não chega a ser castigo, como algumas pessoas entendem, e sim, como se pode dar em benefício do próximo, encarnado ou desencarnado. Mas, existem médiuns que sofrem muito, realmente sofrem muito: por sua própria culpa, porque acham que os guias devem-lhes dar de tudo, ou se envaidecem, ou agem de maneira errada e leviana em suas vidas, ou não levam a sério a vida espiritual, ou por ignorância sentem vergonha da forma como se dá a incorporação e "prendem os Guias". Esses médiuns acabam sendo recriminados pelos seus Guias e Orixás, como alguns dizem: "tomando uma surra". Existem aqueles médiuns que são como "pára-raios" das forças negativas, basta estar uma pessoa muito carregada no terreiro ou passar por perto de alguém que esteja com alguma demanda ou obsessor para começar a passar mal. Mas esses, com o tempo, vão aprendendo a se controlar com a ajuda dos Guias e acabam resolvendo o problema. O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito. As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia. O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material. "Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível. O médium deve estar sempre atento as obrigações que ele deve fazer, todos os anos, para seu Orixá de cabeça (Orixá que rege sua vida e sua coroa, mente, do médium). Essa obrigação deve ser passada pelo Guia chefe do terreiro ou pela Babá do Centro. Outra consideração importante com relação a mediunidade, e, ao terreiro, é que o médium deve abster-se de relações sexuais no dia das sessões. Pois isso, além de enfraquecer a energia psíquica, pode levar a falta de concentração e à dispersão no decorrer das sessões
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A respeito dos pretos–velhos, a senhora poderia tecer alguns comentários a respeito da linha e da forma plasmada/roupagem fluídica utilizada pelos espíritos que nela militam? Vó Benedita: – A linha de pretos-velhos, meus filhos, é uma linha como qualquer outra dentro da Umbanda. Um grande equívoco é pensar que todo preto–velho foi negro, ou morreu velho em sua última encarnação, o que muitos sabem, não é bem verdade. Existem muitos irmãos que utilizam a aparência de preto–velho, mas nunca foram escravos no Brasil nem em qualquer lugar do mundo. Na verdade essa linha nasce como forma de organização de todo um contingente de espíritos que iriam atuar dentro do movimento umbandista que surgia. As primeiras linhas fundamentadas foram a de caboclo e pretos–velhos. Utilizou–se uma figura mítica já presente dentro da cultura brasileira e criou–se toda uma linha de trabalho, onde todos os seus representantes teriam trejeitos e características similares. Surgia a linha de preto–velho, uma linha transmissora da calma, da sapiência, da humildade, detentora do conhecimento sobre os Orixás e que, acima de tudo, falaria ao simples de coração até ao mais erudito doutor, sempre com palavras de amor e espalhando luzes dentro da espiritualidade terrena. Era uma forma de identificar e aproximar a população ao culto nascente. Era uma forma de homenagem. Era também uma forma de hierarquizar e organizar. Além disso, temos a questão arquetípica e mítica por detrás de cada uma das linhas. Os pretos-velhos estão fundamentados no arquétipo do sábio, ou, "ancião", aquele que com as experiências vividas alcançou a sabedoria. Em cima desse arquétipo, criou-se muitos mitos dentro da cultura universal, onde a figura do ancião sempre foi utilizada como símbolo para a sapiência. Um dos mitos brasileiros para esse arquétipo é a figura do preto-velho, que sofreu, tinha poucas condições, mas tudo isso superou, com fé, amor, determinação etc. Na verdade, dentro da figura simbólica do preto-velho vemos um ideal de luta e superação das pessoas servindo de arquétipo de uma linha de conhecimento desses seres espaciais dentro de uma disciplina organizada e especial como a UMBANDA. |
Sincretismo:
COR DA GUIA:
Amarelo para Oxuns nova e em geral
Amarelo Ocre para Oxuns velhas
Amarelo e branco para Oxum de Ibeiji
Amarelo e verde para Oxum Maré
SINCRETISMO:
Nossa Senhora Aparecida= Oxum Docô e Oxum Demum.
São Bartolomeu= Oxumaré(fase homem-BH)
Nossa Senhora das Candeias = Oxum
Nossa Senhora do Carmo Oxum Olobá (em ajuntó com Xangô Agodô)
Nossa Senhora da Conceição Imaculada= Oxum Pandá(representa as Oxuns na maioria dos estados)
Nossa Senhora de Fátima = Oxum Pandá
Nossa Senhora de Lourdes= Oxum Pandá (em ajuntó com Xangô Aganjú0
Nossa Senhora da Medianeira= Oxum Olobá(em ajuntó com Xapanã Betujá)
Nossa Senhora do Nazaré= Cabocla Iara, Oxum da Cobra Coral(RJ)
Nossa Senhora do Rosário= Oxum Pandá(em ajuntó com Ogum Adiolá)
Nossa Senhora Sagrado Coração = Oxum.
X
Sete Oguns Naturais intermediários tripolares são gigantescas. Para que haja uma noção, podemos citar que o tripolar Ogum da Àgua projeta-se um Ogum Marinho, Ogum Sete Ondas e Ogum Beira-Mar; Ogum da Terra projeta-se em Ogum Megê, Ogum das Passagens projeta-se em Ogum de Ronda, Ogum dos Minerais projeta-se em Ogum das Pedras, Ogum do Ferro e Ogum Sete Correntes (minerais).
1º Ogum Tripolar - Ogum do Cristal (Ogum Matinata);
2º Ogum Tripolar - Ogum Mineral (Ogum Iara);
3º Ogum Tripolar - Ogum do Vegetal (Ogum Rompe Matas);
4º Ogum Tripolar - Ogum do Fogo (Ogum de Lei);
5º OgumTripolar - Ogum do Ar ( Ogum Ventania);
6º Ogum Tripolar - Ogum da Terra (Ogum Megê);
7º Ogum Tripolar - Ogum da Água (Ogum Marinho).
Oguns cósmicos ou que atuam nos pólos magnéticos que surgem do entrecruzamento das linhas de forças verticais (irradiação) com as correntes eletromagnéticas (vibrações).
1º Ogum do Tempo - regido por Oyá;
2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos - regido por Oxumarê;
3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;
4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;
5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;
6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;
7º Ogum Naruê - regido por Omulú.
Esses Oguns cósmicos assumiram, na Umbanda a missão de formar as linhas de "Exus de Lei".
Sendo que o Divino Guardião Cósmico que rege a dimensão natural é MEHOR-YÊ, o Guardião Cósmico que polariza com Ogum nos pólos masculinos da linha de força que forma o mistério "Guardião da Lei".
Podemos dizer que os Exus são sustentados pelo mistério Ogum.
Vamos agora as oferendas rituais de Pai Ogum:
- Cerveja branca, cravos vermelhos, uva rubi, figo, manga espada, velas branca, vermelha e azul escuro, tudo depositado em um campo aberto, pois seu ponto de força são todos os caminhos abertos.
Os elementos de Ogum: Espadas, adagas, lanças, escudos.
Seu minério: Ferro. As Pedras: Rubi, granada, hematita e a magnetita.
Suas ervas e folhas são: Espada de São Jorge, eucalipto, carqueja, losna, arruda (macho), folha de pitanga, aroeira, jurubeba, tansagem, etc.
Irmãos leitores, quando vocês precisarem da Potência e do Magnetismo Ogum na sua vida, ele o auxiliará na abertura de caminhos, situações de perigo, ordenando e direcionando quando se sentir sem rumo, cortando e anulando magias negativas, nos trazendo potência, força de seguir em frente e proteção em todos os sentidos.
Vou passar uma firmeza de Pai Ogum que você pode fazer em sua CASA:
3 pedras de granada pequenas, 1 pedaço de ferro, uma vela de 7 dias azul escuro, sendo feita desta forma - as pedras dispostas em triângulo, no centro a vela de 7 dias azul escura e do lado da vela o pedaço de ferro, embaixo da vela seu nome ou foto e você montará esta firmeza no seu congá ou no solo.
Na mediunidade nada fica sem os "olhos" da Lei, isto irmãos vocês podem ter certeza que se alguém por algum motivo te prejudicou na sua evolução espiritual, saiba que este "dirigente" vai ter que prestar contas com, nada mais, nada menos, A LEI MAIOR.
Os executores sabem esperar o momento certo de cobrar os devedores da Lei.
Obrigada e um grande abraço.
hierarquias desses Sete Oguns Naturais intermediários tripolares são gigantescas. Para que haja uma noção, podemos citar que o tripolar Ogum da Àgua projeta-se um Ogum Marinho, Ogum Sete Ondas e Ogum Beira-Mar; Ogum da Terra projeta-se em Ogum Megê, Ogum das Passagens projeta-se em Ogum de Ronda, Ogum dos Minerais projeta-se em Ogum das Pedras, Ogum do Ferro e Ogum Sete Correntes (minerais).
1º Ogum Tripolar - Ogum do Cristal (Ogum Matinata);
2º Ogum Tripolar - Ogum Mineral (Ogum Iara);
3º Ogum Tripolar - Ogum do Vegetal (Ogum Rompe Matas);
4º Ogum Tripolar - Ogum do Fogo (Ogum de Lei);
5º OgumTripolar - Ogum do Ar ( Ogum Ventania);
6º Ogum Tripolar - Ogum da Terra (Ogum Megê);
7º Ogum Tripolar - Ogum da Água (Ogum Marinho).
Oguns cósmicos ou que atuam nos pólos magnéticos que surgem do entrecruzamento das linhas de forças verticais (irradiação) com as correntes eletromagnéticas (vibrações).
1º Ogum do Tempo - regido por Oyá;
2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos - regido por Oxumarê;
3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;
4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;
5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;
6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;
7º Ogum Naruê - regido por Omulú.
Esses Oguns cósmicos assumiram, na Umbanda a missão de formar as linhas de "Exus de Lei".
Sendo que o Divino Guardião Cósmico que rege a dimensão natural é MEHOR-YÊ, o Guardião Cósmico que polariza com Ogum nos pólos masculinos da linha de força que forma o mistério "Guardião da Lei".
Podemos dizer que os Exus são sustentados pelo mistério Ogum.
X
Hierarquia dos tronos de Deus :
1º Deus
2º Tronos regentes dos universos (Tronos Universais)
3º Tronos regentes das galáxias (Tronos Galácticos)
4º Tronos regentes das constelações (Tronos Estelares)
5º Tronos regentes das estrelas (Tronos Solares)
6º Tronos regentes dos planetas (Tronos Planetários)
7º Tronos regentes das dimensões planetárias (Tronos Dimensionais).
ORIXALÁ-
LEGIÃO DOS CABOCLOS DE OXALÁ
Orixás maiores:
SUB-LEGIÕES;
1ª SÃO JOSÉ (Saint Germain)
2ª SANTA RITA DE CÁSSIA
3ª SÃO FRANCISCO (SEMIROMBA)
4ª SANTO ANTONIO
5 ª MARIA MADALENA
6ª MESTRE AROEIRA
7ª SANTO EXPEDITO
YEMANJÁ
SUB- LEGIÕES:
1)... DA SEREIA DO MAR (ENCANTADAS)- SANTA CLARA
2)... CABOCLA YARA (RIO)- SANTA CATARINA
3)... ORIXÁ NANÃ (FONTE, LODO)- SANT´ANA
4)... ORIXÁ IANSÃ (CHUVA/ VENTOS)-SANTA BÁRBARA
5)... ORIXÁ OXUM (CACHOEIRAS)-NOSSA S. APARECIDA
6)... CABOCLA YNDAIÁ (LAGO)-
7)... CABOCLA OU SEREIA JANAÍNA (MAR)- NOSSA S. DOS NAVEGANTES
YORI
SUB-LEGIÕES:
1) TUPANZINHO
2) DOUM
3) ALABÁ
4) DANSU
5) SANSU
6) DAMIÃO (CRISPINIANO)
7) COSME (CRISPIM
XANGÔ
SUB- LEGIÕES:
1).. XANGÔ KAÔ
2).. XANGÔ ALAFIM
3).. XANGÔ ALUFAM
4).. XANGÔ AGODÔ
5).. XANGÔ AGANJU
6).. XANGÔ ABOMI
7).. XANGÔ DJACUTÁ
São Jerônimo ....... XANGÔ KAÔ
São Paulo............. XANGÔ ALAFIM
São Pedro............. XANGÔ ALUFAM
São João Batista... XANGÔ AGODÔ
São Joaquim......... XANGÔ AGANJU
Santo Agostinho... XANGÔ ABOMI
São Tiago ............ XANGÔ DJACUTÁ
OXÓSSI
OGUM
SUB-LEGIÕES:
1-...Ogum Beira Mar (inclusive Ogum Sete Ondas)
2-...Ogum Rompe Mato
3-...Ogum Megê
4-...Ogum Naruê
5-...Ogum Matinata
6-...Ogum Yara (JOANA DÁRC)
7-...Ogum Dile ou Ogum De Lei
1º Ogum do Tempo - regido por Oiá;
2º Ogum Sete Cobras / Sete Caminhos - regido por Oxumarê;
3º Ogum Rompe Solo - regido por Obá;
4º Ogum Rompe Nuvens - regido por Iansã;
5º Ogum Corta Fogo - regido por Egunitá;
6º Ogum Sete Lagoas - regido por Nanã;
7º Ogum Naruê - regido por Omulú.
YORIMÁ
SUB-FALANGES E LEGIÕES
1) POVO DA COSTA (REI CAMBINDA)- PAI BENEDITO
2) POVO DO CONGO (REI CONGO D´ARUANDA)
3) POVO DE ANGOLA (PAI JOAQUIM)
4) POVO DA GUINÉ (PAI GUINÉ)
5) POVO DE MOÇAMBIQUE (PAI JERÔNIMO)- VOVÓ MARIA CONGA
6) POVO DE LUANDA (PAI JOSÉ)
7) PRETOS VELHOS (PAI TOMÉ)
CONSELHO DOS 24 ANCIÂOS DESTA GALÁXIA
O NOME DIVINO - Y H W H
OS NOMES SAGRADOS DE ALGUNS ORIXÁS CÓSMICOS E PLANETÁRIOS.
ESTES SÃO OS VERDADEIROS NOMES DOS TRONOS DIVINOS-
OBS. : NÃO PODEM SEREM PRONUNCIADOS .
HASH-MEIR- GUARDIÃO DOS 7 PORTAIS-TATÁ OMULÚ
SEIMAN HAMISER YE- OGUM 7 ESPADAS
MEHOR YE- EXÚ
MA-HOR-IIM-YE - POMBA GIRA
SHEL MI LARESH YE- SENHOR ESHÚ TRANCA-RUAS DAS ALMAS
OXUMARÉ- LÁ-ÓR-ME-RI-IIM-DE-RE-YE ( NAHE-IIM SENHOR TEMPO)
YA-FÉR-AGNI-IIM-YE- SENHOR DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO DA FÉ- AGNI
YA-FER-NI-GHE-IIM-YE- SENHORA DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO DA VIDA
YA-SEM-M´- IIM- BI-LI-YE SAGRADA GUARDIÃ CELESTIAL DO MISTÉRIO DO FOGO DIVIONO DA LEI-YANSAN.
YA-FER-AG-IIM-IÓR-HESH-YE - SENHOR GUARDIÃO CELESTIAL DO MISTÉRIO DO FOGO DIVINO DA LEI – OGUM.
YA-SHAM-GO-OR-RE-EM-YE----SENHOR GUARDIÃO DO MISTÉRIO DO FOGO DA JUSTIÇA DIVINA – XANGÔ.
YA-FER-NI-GHE—KA- LI- IIM- IIM- MA- HESH- MI- YE –SAGRADA GUARDIÃ DO MISTÉRIO DO FOGO DA PURIFICAÇÃO – EGUNITÁ (VULCANO) SARAH KALI.
NIGHE-IIM- YE – KALI- YE – SANTA SARAH
OR- RI-SHA- N´LÁ - OXALÁ
SEIMAN HAMISER YE- OGUM MEGÊ
YA- POR- IS-RA-II-YE- OGUM 7 ESTRELAS
LA- MU-BA-YE- OGUM BEIRA-MAR
X
HIERARQUIA DA FRATERNIDADE BRANCA
DEUS TRINO :
GANESHA -
Segundo plano
KRISHNA
PERSONALIDADE DIVINA
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BALARAMA
A primeira expanção
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CATUR VYUHA original
Vasudeva, Sankarsana, Pradyumna, Aniruddha
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CATUR VYUHA secundário
Vasudeva, Sankarsana,¿ Pradyumna, Aniruddha
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(Maha Sankarsana)
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MAHA VISNU
SHEKINAH-( ESPÍRITO SANTO )E JEOVÁ DE DANÚBIO
DEVA KUNDALINI SHAKTI- MÃE CÓSMICA
MAHATMA – O logos cósmico - dualidade
METTATROM- O logos multi-universal
MELKIZEDECK – O logos universal e a MÃE UNIVERSALLA
A HIRARQUIA CÓSMICA (DA VIA LÁCTEA)
Grande Sol Central: Alpha e Ômega
Veladores Silenciosos: Sollonito e Infinita
Espírito Santo Cósmico: Santo Aéolo e Pallas Atena
Cristo Cósmico: Lord BUDDHA Maitreya e Mãe Kwan Yin
MELQUIOR- O logos galáctico SETORIAL e MÃE AMAYA
ARCANJO TUTOR GALÁTICO- LÚCIFER
HÉLIOS ( O SOL) E MÃE SOLAR VESTA – O logos solar
Veladores Silenciosos: Circulato e Circulata
ADELPHIA
SANAT KUMARA – VYWAMUS- LENDUCE
ABRAXAS- O logos dimensional
SELENA A mãe lunar – JACY
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
JURAMIDAM
MANU – ALLAH GOBI
Mestre BUDDHA E mãe PRIMEVA (TARA)
Veladores Silenciosos: Emmanuel e Imaculada Conceição
CRISTO PLANETÁRIO- MAITREYA E ASTREA
INSTRUTOR DO MUNDO :
MESTRE JESUS E KUTHUMI - SÃO FRANCISCO
ESPÍRITO SANTO PLANETÁRIO – MAHA-CHOHAN PAULO VERONEZI
OS 7 CHOHANS :
1º RAIO – EL MORYA E MYRIAM (RAIO AZUL DO PAI)-LORD SIRIUS E LADY SIRIUS
2º RAIO – KONFÚCIO E LANTO (RAIO DOURADO DO FILHO) - MESTRE DK
3º RAIO- ROWENA E VITOR - MADRE TEREZA ( RAIO ROSA ESPÍRITO SANTO)
4º RAIO –SERAPIS BEY E LIS (RAIO BRANCO)
5º RAIO –HILARION E MATILDE ( RAIO VERDE)
6º RAIO – MESTRA NADA (NEIDA)-RUTE E JOÃO ( RAIO RUBI)
7º RAIO – SAINT GERMAIN E PÓRTIA , MERCEDES (RAIO VIOLETA)
Os Serafins:
1-VEHUIAH
2-JELIEL
3-SITAEL
4-ELEMIAH
5-MAHASIAH
6-LELAHEL
7-ACHAIAH
8-CAHETHEL
Querubins:
09-HAZIEL
10-ALADIAH
11-LAOVIAH
12-HAHAHIAH
13-YESALEL
14-MEBAHEL
15-HARIEL
16-HEKAMIAH
Tronos:
17-LAUVIAH
18-CALIEL
19-LEUVIAH
20-PAHALIAH
21-NELCHAEL
22-IEIAIEL
23-MELAHEL
24-HAHEUIAH
Dominações:
25-NITH-HAIAH
26-HAAIAH
27-IERATHEL
28-SEHEIAH
29-REYEL
30-OMAEL
31-LECABEL
32-VASARIAH
Potências:
33-IEHUIAH
34-LEHAHIAH
35-CHAVAKIAH
36-MENADEL
37-ANIEL
38-HAAMIAH
39-REHAEL
40-IEIAZEL
Virtudes:
41-HAHAHEL
42-MIKAEL
43-VEULIAH
44-YELAIAH
45-SEALIAH
46-ARIEL
47-ASALIAH
48-MIHAEL
Arcanjos:
57-NEMAMIAH
58-IEIALEL
59-HARAHEL
60-MITZRAEL
61-UMABEL
62-IAH-HEL
63-ANAUEL
64-MEHIEL
Anjos:
65-DAMABIAH
66-MANAKEL
67-AYEL
68-HABUHIAH
69-ROCHEL
70-YABAMIAH
71-HAIAIEL
72-MUMIAH
OS 7 ARCANJOS PLANETÁRIOS –
SÃO MIGUEL-1º RAIO
SÃO JOPHIEL-2º RAIO
SÃO SAMAEL- 3º RAIO
SÃO GABRIEL- 4º RAIO
SÃO RAPHAEL -5º RAIO
SÃO ANAEL ou URIEL – 6º RAIO
SÃO EZEQUIEL – 7º RAIO
OS 7 ELOHIMS-
LEGIÃO DE MESTRES ASCENCIONADOS :
REI SALOMÃO E PRINCESA SOLOÍNA,GANESHA, MOISÉS,REI DAVID,ELIAH- SÃO JOÃO BATISTA (PADRINHO SEBASTIÃO)
SÍRIUS, HERMES, SAMUEL, TUPÃ, APOLLO, CERES, RUTE, SÃO MATEUS, SÃO LUCAS, SÃO JOÃO EVANGELISTA, SÃO MARCOS, PÓRTIA, ÍSIS, OSÍRIS, JEOVAH, MAHATMA GANDHI, SÃO TIAGO CIGANO E SANTA SARAH KALI., THOTH
SÃO PEDRO APÓSTOLO E SÃO JORGE, SANTO ANTÕNIO, SÃO JUDAS TADEU, SÃO CIPRIANO
SANTA LUZIA, PADRE PIO, PADRE REUS, MADRE TEREZA, DR. FRITZ, SÃO PAULO, TARUMIM, SÃO COSME E DAMIÃO, SÃO CUSTÓDIO, SÃO LÁZARO, SANTO ONOFRE, SÃO SIMÃO, SÃO MATIAS ( DR. BEZERRA DE MENEZES), OGUM BEIRA-MAR, CHICO XAVIER, PATRIARCA SÃO GERMAIN ( SÃO JOSÉ), TUKUN, PADRE ANCHIETA, MAOMÉ, YOGANANDA, WIRACOCHA, PENA BRANCA, ÁGUIA BRANCA, ÁGUIA AZUL DE SÍRIUS, ÁGUIA DOURADA, RAMAKRISHNA, KRISHNAMURTTI, THOR, RAMATYS,
RAMA, SETA BRANCA E MÃE YARA, SÃO CRISTÓVÃO, SÃO BENEDITO, SÃO BENTO, SANTA CECILIA, SANTA TEREZA D´AVILA, SANTO EXPEDITO, SANTA MARGARIDA,
NOSSA SENHORA DE GUADALLUPE, MÃE TONANTZIN, TARA, GAIA, SÃO TOMAS DE AQUINO, ALAN KARDEC, LAO TZÉ , SÃO SEBASTIÃO ( mestre D. K. ), THOTH, VICTÓRIA,
MAHARSHI, ZOROASTRO, DIANA, PALLAS ATHENA, SAI BABA, SANKARA, DEUSA DA LIBERDADE, ESPÍRITO DA VERDADE, TUPERCY, PAPA JOÃO PAULO II, PIO XII, SÃO VALENTINO, SÃO GERALDO, ´ALI, ESTÉSIA, SONATA (DEUS DA MÚSICA) E ETC...